A desenvolvedora Blizzard (responsável por World of Warcraft e Diablo) anunciou que Overwatch, game em primeira pessoa voltado para o multiplayer, poderá ser jogado de graça por usuários de Playstation 4 e Xbox One.
sábado, 3 de setembro de 2016
Overwatch vai estar gratuito nos consoles entre 9 e 12 de setembro
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Crítica - Star Trek: Sem Fronteiras
O reboot da franquia Star Trek encabeçado
por J.J Abrams em 2009 conseguiu fazer o universo concebido por Gene
Roddenberry voltar a ser bem sucedido nos cinemas. Sua continuação, Além da Escuridão: Star Trek (2013)
manteve o sucesso, apesar de dividir os fãs. Abrams, que tinha encabeçado os
dois filmes, deixou a franquia para revitalizar outro grande ícone dos cinemas
com Star Wars: O Despertar da Força
(2015) e o comando deste Star Trek: Sem
Fronteiras caiu na mão de Justin Lin, diretor responsável por Velozes e Furiosos 6 (2013) e outros
exemplares da franquia de ação. A escolha deixou muita gente com receio de que
Lin, habituado a filmes de ação bombásticos, não seria a escolha adequada para
a um Star Trek. Felizmente o diretor
consegue manter a qualidade dos filmes anteriores e compreende o que torna esse
universo tão singular.
Na trama a tripulação da
Enterprise está no terceiro ano de sua missão de exploração das partes
desconhecidas do espaço. O aniversário de Kirk (Chris Pine) se aproxima e ele
se dá conta que agora está superando a idade que seu pai tinha e começa a
questionar seu papel na Frota Estelar, já que nesta continuidade ele se alistou
ao ser desafiado a realizar feitos semelhantes aos do pai. Os problemas começam
quando a tripulação responde um chamado de socorro em um planeta desconhecido e
a Enterprise é atacada pelas naves-enxame do misterioso Krall (Idris Elba), que
estava em busca de um antigo artefato alienígena que estava à bordo. Sem condições
de rechaçar o ataque, Kirk e seus companheiros fogem para um planeta próximo.
Sozinhos em um planeta que não consta nos mapas e sem ter como contatar a Frota
Estelar, a tripulação da Enterprise conta apenas com sua inteligência e audácia
para reverter a situação.
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Ficção Científica
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Crítica - Aquarius
Quando escrevi sobre O Som ao Redor (2013), trabalho anterior do pernambucano Kleber Mendonça Filho, falei sobre minha dificuldade em discorrer sobre o filme por não sentir que conseguiria dar conta da riqueza obra e fazer jus às suas qualidades. Pois a mesma sensação tomou conta de mim quando sentei ao computador para tentar falar sobre minha experiência com este Aquarius, que tem tanto a dizer sobre nossa sociedade, nossa relação com as cidades, com a história e com nossa memória coletiva e individual, que temo não ser capaz de dar conta do tanto que esse filme nos fala como indivíduos e como povo.
A trama segue Clara (Sônia Braga)
uma jornalista aposentada cujo modesto prédio, que fica de frente para a praia
de Boa Viagem, está sendo comprado por uma construtora para ser demolido e dar
lugar a um grande condomínio de luxo. A questão é que Clara, que viveu ali
quase que sua vida inteira, é a única que ainda não vendeu o seu apartamento
para a construtora e o jovem engenheiro responsável pelo projeto, Diego
(Humberto Carrão), começa a ficar impaciente com a insistência da senhora em
não deixar o seu lar.
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Crítica,
Drama
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Crítica - O Sono da Morte
Imagine que toda vez que você
dormisse, todos os seus sonhos e pesadelos se materializassem no mundo real
para que todo mundo pudesse ver. Pense em como seria terrível se as piores
criaturas que surgem em seus pesadelos simplesmente aparecessem em sua casa e
começassem a aterrorizar todos que moram com você? Pois bem, essa é a premissa
deste O Sono da Morte, que traz o
ator-mirim Jacob Tremblay, do excelente O Quarto de Jack, como um garoto com um estranho dom/maldição.
Na trama, o casal Jessie (Kate
Bosworth) e Mark (Thomas Jane) resolvem adotar um filho na tentativa de superar
a morte de seu filho biológico, Sean (Antonio Romero), e levam para casa o
jovem órfão Cody (Jacob Tremblay). Aos poucos, no entanto, vão percebendo que
os sonhos e pesadelos do garoto ganham vida enquanto ele dorme e o que no
início parecia ser fascinante vai se tornando uma experiência aterradora
conforme seus traumas começam a se manifestar nos pesadelos.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Crítica - No Man's Sky
Cercado de muita antecipação
sobre seu amplo universo a ser explorado No
Man's Sky finalmente chegou às prateleiras com um gameplay que fundamentado em exploração e crafting (pensem numa mistura entre Journey e Minecraft) e um
amplo universo com cerca de quinze quintilhões de planetas procedualmente
gerados a serem visitados pelos jogadores.
O jogador começa em um planeta
situado em um sistema estelar à beira do universo com sua nave quebrada. Seu
objetivo é consertar sua nave, sair do planeta e explorar o universo até chegar
ao seu misterioso centro. Ao mesmo tempo, uma entidade misteriosa conhecida
como Atlas tenta estabelecer contato com o jogador e oferecer auxílio em sua
jornada. Seguir o caminho para o centro ou o caminho para Atlas não são opções
mutuamente exclusivas e é possível cumprir ambas ao longo de sua viagem pelo
universo (apenas não joguem fora ou vendam as pedras vermelhas recebidas de
Atlas, sério, elas são necessárias apesar do jogo não informar isso).
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Crítica - Águas Rasas
Tenho que admitir que não
esperava muito deste Águas Rasas,
terror/suspense envolvendo tubarões dirigido por Jaume Collet-Serra,
responsável pelos recentes filmes de ação do Liam Neeson como Noite Sem Fim (2015) e Sem Escalas (2014). Filmes sobre
tubarões devorando pessoas em praias já tinham atingido o máximo do que essa
premissa poderia render com o seminal Tubarão
(1975) de Steven Spielberg e Mar Aberto (2003) já tinha trabalhado com uma premissa similar à deste filme, então havia a sensação de que este não tinha muito a acrescentar a esse tipo de história.
Águas Rasas não traz nada de novo, é verdade, mas pelo menos consegue produzir bons momentos de tensão.
A trama começa com a estudante de
medicina Nancy (Blake Lively) viaja a uma isolada praia na costa mexicana numa
jornada de autodescoberta e reavaliação de suas prioridades depois da morte de
sua mãe. O ambiente paradisíaco e as ondas propícias para o surfe, no entanto,
transformam-se em um local de terror quando ela é mordida por um tubarão e se
vê acuada pelo predador em cima de uma pedra a centenas de metros da praia.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Crítica - Ben-Hur
Muita gente vai detestar este Ben-Hur simplesmente pela
"heresia" de tentar refazer um dos maiores, mais célebres e mais
icônicos filmes já feitos que é o Ben-Hur (1959)
dirigido por William Wyler, o primeiro filme da história a vencer onze Oscars
(algo que apenas Titanic e O Retorno Do Rei fizeram depois). Não
vejo problemas em uma nova versão (principalmente porque a versão de 1959 não foi a primeira vez que essa história foi contada nos cinemas), mas se você vai mexer em algo que é sinônimo
de alta qualidade é preciso ao menos se esforçar para tentar algo à altura e a
produção parece apenas focada em ser um blockbuster
de ação genérica com um leve subtexto religioso ao invés da épica e complexa
história sobre fé, vingança e perdão que o romance de Lew Wallace e o filme de
1959 traziam.
Os problemas já começam na
escolha do diretor, o russo Timur Bekmambetov é famoso por filmes de ação
cheios de computação gráfica, mas inócuos dramaticamente, como O Procurado (2008) ou Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
(2012), e parecia um nome completamente inadequado para uma história cheia de
subtextos sutis. Chamá-lo para dirigir uma nova versão de Ben Hur seria como querer fazer um remake estadunidense da série britânica Downton Abbey e chamar o Michael Bay para dirigir. O orçamento era
outra questão, já que o filme de 1959 tinha um orçamento recorde para sua época
e os maiores cenários até então construídos, enquanto que este, de acordo com
reportagens de veículos internacionais, tem um orçamento de produção de cerca
de 100 milhões, um valor relativamente baixo para um blockbuster hoje e principalmente para um épico dessa escala e isso
é visível no produto final.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Crítica - Quando as Luzes se Apagam
A ideia de um filme de terror no
qual o "monstro" é uma criatura que só habita e age em lugares
tomados por escuridão não é exatamente uma novidade. O fraco No Cair da Noite (2003) já possuía uma
premissa bastante parecida com este Quando
as Luzes se Apagam, no qual o diretor David F. Sandberg adapta seu
curta-metragem homônimo em formato de longa metragem. O resultado, apesar de
algumas boas ideias, é inferior ao curta.
Na trama, a jovem Rebecca (Teresa
Palmer) retoma o contato com sua família depois que de ser chamada pela escola
de seu irmão menor, Martin (Gabriel Bateman), que constantemente tem dormido em
sala de aula. Ao conversar com o garoto, descobre que ele tem sido atormentado
pela mesma criatura sombria que a traumatizou quando criança e que sua mãe,
Sophie (Maria Bello), aparentemente conversa com a criatura.
Se de início a ameaça de uma
sombra disforme funciona ao assustar, conforme o filme avança e as "regras
do jogo" vão sendo estabelecidas, a tensão e o medo se dilui, pois se
torna perfeitamente possível prever a grande maioria dos sustos. Cada vez que a
câmera de detêm um pouco mais longo do que deveria em algum canto escuro, algo
sairá dali. Se é possível prever de onde sairá cada susto, então é difícil
efetivamente se assustar com eles e essa escolha por sustos óbvios termina por
sabotar as ideias criativas que o filme tem para explorar a premissa. Do uso de
luz negra, que torna a criatura visível, mas não a afeta como luz normal,
passando pelas tentativas de atirar nela com uma arma de fogo, o que a faz
desaparecer por causa do clarão dos disparos.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sábado, 13 de agosto de 2016
Crítica - Star Ocean: Integrity and Faithlessness
Estava há um tempo procurando um
exemplar mais tradicional de RPG japonês para jogar e acabei me deparando com
este Star Ocean: Integrity and
Faithlessness, sexto exemplar da conhecida franquia de RPGs que começou no
Super Nintendo. Confesso que não tenho muita experiência com a franquia, então
não tenho como dizer como ele se sustenta em comparação com os demais, minha
perspectiva aqui é a de um neófito.
A trama começa com a guerra entre
dois reinos no planeta Faykreed IV. O jovem espadachim Fidel Camuze é pego no
meio do conflito quando sua pequena vila é atacada por soldados do reino
vizinho. Sem condições de lidar com a invasão por conta própria, ele parte para
pedir reforços da capital, mas no caminho encontra uma espaçonave caída com uma
garota sem memórias e incríveis poderes mágicos chamada Relia. Aos poucos, o
que ele achava ser uma mera disputa territorial entre reinos vizinhos na
verdade envolve um conflito em escala galáctica.
O problema da narrativa nem é se
apoiar no clichê da "menininha mágica com o poder de salvar/destruir o
mundo" e mais por sua natureza repetitiva na qual não consegue usar a
premissa de nenhum modo que seja minimamente interessante. Praticamente todas
as missões da história envolvem a captura de Relia pelos vilões ou uma
tentativa de resgatá-la. Lá pela terceira ou quarta vez que a garota é levada
pelos inimigos imediatamente depois de tê-la salvado, comecei a torcer
para que a menina desgraçada morresse de uma vez ao invés de me fazer andar em
círculos em uma narrativa que parecia presa em um ciclo de redundância. Isso
piora quando percebemos o quanto a história do jogo é curta para os padrões de
um JRPG, podendo ser terminada em cerca de 20 ou 25 horas e boa parte dela é
esse vai e vem envolvendo Relia.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Crítica - The Invitation
Eu confesso que às vezes é
difícil entender a lógica das distribuidoras brasileiras. Porcarias que nos
Estados Unidos são lançadas direto para home
video e execradas por público e crítica como o pavoroso Visões do Passado (2016) são lançados
aqui nos cinemas. Enquanto que bons e premiados filmes, como o caso do
excelente Ex Machina: Instinto Artificial
(2015) são lançados no Brasil diretamente em DVD de modo totalmente
displicente. O mesmo aconteceu com este The
Invitation, elogiado suspense da diretora Karyn Kusama (de Garota Infernal e Boa de Briga) que chega ao nosso país diretamente pelo serviço de streaming da Netflix.
A história acompanha Will (Logan
Marshall-Green), que recebe um convite para um jantar na casa da ex-mulher,
Eden (Tammy Blanchard), a quem não vê a dois anos. Chegando lá, Will descobre
que o jantar é mais do que um evento para reencontrar velhos conhecidos depois
de anos ausente, mas uma tentativa de apresentá-los a um culto ou seita ao qual
se juntou durante suas viagens para tentar afastar o trauma que se abateu sobre
ela e Will e acabou com seu casamento. Aos poucos, Will começa a suspeitar que
há algo errado com sua esposa e seu novo namorado, David (Michiel Huisman, o
Daario de Game of Thrones).
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
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