Uma sacola é deixada no meio de
uma rua movimentada em Times Square, Nova Iorque, com uma etiqueta que pede
para chamarem o FBI. Imediatamente se pensa em um atentado terrorista, todas as
ruas são fechadas e uma unidade anti-bombas é chamada. Ao se aproximarem da
sacola, percebem que algo se move dentro dela. A sacola é aberta e de dentro
dela sai uma mulher completamente nua, com o corpo coberto por tatuagens que
parecem ser recentes e sem nenhuma memória de quem é ou como foi parar ali. As
tatuagens parecem conter mensagens sobre crimes e conspirações em progresso ou
prestes a acontecer, então o FBI resolve manter a mulher, apelidada de Jane
(Jamie Alexander), por perto, principalmente quando ela demonstra experiência em
combate, dando a impressão de que ela pode ter sido militar ou membro de alguma
agência de inteligência. É com essa premissa cheia de mistério e intriga que
inicia a primeira temporada de Blindspot.
SPOILERS a partir deste ponto.
Tudo bem, a ideia do indivíduo
sem memórias que descobre ser um super agente envolvido em conspirações que mal
consegue entender não é exatamente novidade, A Identidade Bourne (2002) que o diga. Ainda assim Blindspot consegue criar um jogo de
intrigas que realmente consegue manter a atenção. A trama consegue nos manter
incertos quanto ao que está realmente acontecendo quais são os planos para as
tatuagens de Jane, tanto os que o FBI tem para ela, quanto os da misteriosa
organização que as fez.