Não fiquei exatamente empolgado
com o anúncio de um novo filme da franquia A
Bruxa de Blair. Apesar do primeiro filme ter iniciado o atual ciclo de
filmes de terror estilo found footage
(embora não tenha sido o primeiro), sua continuação, A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras (2000), que abandonava o
formato, foi simplesmente um desastre. Nem mesmo o anúncio de que este novo
filme retornaria ao formato de found
footage me empolgou, afinal a maioria dos produtos desse formato como A Forca (2015) ou A Possessão do Mal (2015) eram porcarias insuportáveis e poucos
filmes desse estilo, como A Visita (2015),
realmente valiam ser conferida. Assim chegamos a este Bruxa de Blair, que ignora os eventos do segundo filme e funciona
como uma continuação do primeiro, embora seja funcionalmente um remake, já que a estrutura da trama,
situações, sustos, modo de filmar e tudo mais são quase idênticos. Pensem no
inútil remake quadro a quadro de Psicose feito por Gus Van Sant em 1998 e
vocês vão ter uma ideia clara do que acontece aqui.
A trama segue James (James Allen
McCurrie), irmão de uma das personagens do primeiro filme. Anos depois da fita
de sua irmã ter sido achada na floresta, ele se pergunta o que realmente
aconteceu. Quando uma nova filmagem é encontrada e ele pensa ter visto a irmã
nas imagens. Assim, ele junta um grupo de amigos e parte para uma expedição na
mesma floresta que a irmã sumiu e obviamente leva consigo um amplo aparato de
filmagem.