A Academia de Artes e Ciências Televisivas de Hollywood entregou ontem, 18 de setembro os prêmios da 68ª edição dos Emmy, a mais importante premiação da televisão estadunidense. Entre os maiores vencedores da noite ficaram Game of Thrones, que se sagrou como a série que mais venceu Emmys na história, e American Crime Story: The People v. O.J Simpson, série de antologia produzida por Ryan Murphy (de Glee e American Horror Story) que a cada temporada deve trazer a história de um crime real, sendo esta primeira temporada baseada no julgamento de O. J Simpson. Confiram abaixo os indicados e vencedores (destacados em negrito).
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Vencedores do Emmy 2016

sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Crítica - Quantico: 1ª Temporada
Eu não esperava muita coisa
quando comecei a ver esta 1ª temporada da série Quantico. Imaginei que seria só mais um procedural envolvendo agentes do FBI investigando casos de terrorismo
e talvez um arco maior interligando. Felizmente o que encontrei foi uma série
que criava um mistério envolvente e cheio de intrigas, com personagens
carregados de ambiguidade e um ritmo que te deixava na ânsia por mais um
episódio.
A trama é centrada em Alex
(Priyanka Chopra) uma agente novata no FBI. Quando um atentado terrorista
destrói a Grand Central Station em Nova Iorque e ela é encontrada entre os
destroços, as autoridades começam a suspeitar que a novata pode estar envolvida
no atentado. Acusada de um crime que não cometeu, Alex decide investigar por
conta própria e começa a suspeitar que quem tramou contra ela pode ter sido um
de seus colegas na academia do FBI em Quantico. Assim, enquanto tenta provar a
sua inocência, ela também tenta lembrar dos seus dias de treinamento, na
esperança de localizar culpado.
Os episódios misturam os eventos
presentes com flashbacks do
treinamento de Alex em uma dinâmica que lembra a metade inicial da primeira
temporada de How to Get Away With Murder.
A série é bastante hábil em nos colocar em um constante estado de incerteza,
criando personagens que nunca parecem o que aparentam e constantemente tem
segundas (e até terceiras) intenções e colocando dilemas de ordem ética e moral
que fazem nossa adesão aos personagens mudar constantemente. Em um instante
podemos estar do lado de alguém para no seguinte considerarmos a mesma pessoa
deplorável por causa de alguma atitude. Em um trabalho como o desses agentes
certo e errado não são simples de delimitar e a série é inteligente o bastante
para não dar respostas fáceis a essas questões.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Crítica - Bruxa de Blair
Não fiquei exatamente empolgado
com o anúncio de um novo filme da franquia A
Bruxa de Blair. Apesar do primeiro filme ter iniciado o atual ciclo de
filmes de terror estilo found footage
(embora não tenha sido o primeiro), sua continuação, A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras (2000), que abandonava o
formato, foi simplesmente um desastre. Nem mesmo o anúncio de que este novo
filme retornaria ao formato de found
footage me empolgou, afinal a maioria dos produtos desse formato como A Forca (2015) ou A Possessão do Mal (2015) eram porcarias insuportáveis e poucos
filmes desse estilo, como A Visita (2015),
realmente valiam ser conferida. Assim chegamos a este Bruxa de Blair, que ignora os eventos do segundo filme e funciona
como uma continuação do primeiro, embora seja funcionalmente um remake, já que a estrutura da trama,
situações, sustos, modo de filmar e tudo mais são quase idênticos. Pensem no
inútil remake quadro a quadro de Psicose feito por Gus Van Sant em 1998 e
vocês vão ter uma ideia clara do que acontece aqui.
A trama segue James (James Allen
McCurrie), irmão de uma das personagens do primeiro filme. Anos depois da fita
de sua irmã ter sido achada na floresta, ele se pergunta o que realmente
aconteceu. Quando uma nova filmagem é encontrada e ele pensa ter visto a irmã
nas imagens. Assim, ele junta um grupo de amigos e parte para uma expedição na
mesma floresta que a irmã sumiu e obviamente leva consigo um amplo aparato de
filmagem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Crítica - Blindspot: 1ª Temporada
Uma sacola é deixada no meio de
uma rua movimentada em Times Square, Nova Iorque, com uma etiqueta que pede
para chamarem o FBI. Imediatamente se pensa em um atentado terrorista, todas as
ruas são fechadas e uma unidade anti-bombas é chamada. Ao se aproximarem da
sacola, percebem que algo se move dentro dela. A sacola é aberta e de dentro
dela sai uma mulher completamente nua, com o corpo coberto por tatuagens que
parecem ser recentes e sem nenhuma memória de quem é ou como foi parar ali. As
tatuagens parecem conter mensagens sobre crimes e conspirações em progresso ou
prestes a acontecer, então o FBI resolve manter a mulher, apelidada de Jane
(Jamie Alexander), por perto, principalmente quando ela demonstra experiência em
combate, dando a impressão de que ela pode ter sido militar ou membro de alguma
agência de inteligência. É com essa premissa cheia de mistério e intriga que
inicia a primeira temporada de Blindspot.
SPOILERS a partir deste ponto.
Tudo bem, a ideia do indivíduo
sem memórias que descobre ser um super agente envolvido em conspirações que mal
consegue entender não é exatamente novidade, A Identidade Bourne (2002) que o diga. Ainda assim Blindspot consegue criar um jogo de
intrigas que realmente consegue manter a atenção. A trama consegue nos manter
incertos quanto ao que está realmente acontecendo quais são os planos para as
tatuagens de Jane, tanto os que o FBI tem para ela, quanto os da misteriosa
organização que as fez.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Jogamos o beta de Nioh
Nunca cheguei a jogar os games da franquia Dark Souls, mas quando soube que a desenvolvedora Team Ninja, responsável pelos recentes Ninja Gaiden, faria um jogo com essa
pegada se passando no período do Japão feudal, confesso que fiquei realmente
curioso. Tanto que corri para jogar o beta
aberto assim que soube de sua disponibilidade e o resultado é realmente
promissor.
Assim como os Dark Souls, Nioh é um RPG de ação que exige cuidado e precisão dos jogadores.
Sair atacando a esmo é um erro fatal, já que os inimigos causam dano altíssimo,
e como cada ataque ou esquiva gasta um pouco da barra de ki (que representa o vigor físico do personagem) é preciso ser
estratégico em quando atacar e desviar, caso contrário ficará impossibilitado
por um tempo de realizar essas ações até a barra começar a recarregar. Assim, é
preciso conhecer os padrões dos inimigos e esperar pelas aberturas para poder
atacar, pois morrer significa perder todos os pontos de experiência que o
jogador tem consigo (e acreditem, vocês vão morrer muito). Tal como em Dark Souls é possível voltar até o ponto
em que se morreu para recuperar os pontos perdidos, mas morrer uma segunda vez
significa perdê-los para sempre. Juntando uma quantidade determinada de pontos
de experiência é possível ir até um altar e adicionar pontos aos atributos do
personagem.

terça-feira, 6 de setembro de 2016
Crítica - Cães de Guerra

A trama é baseada em fatos reais
e acompanha David (Miles Teller), um jovem que se encontra frustrado e preso em
uma série de empregos sem futuro. Sua situação muda quando ele encontra Efraim
(Jonah Hill), um antigo amigo de infância que agora dirige uma pequena empresa
que vende armas para o governo. Efraim mostra a David como é fácil tirar
proveito nas licitações de pequenas compras de armamento do governo e a partir
daí a dupla começa a tentar ganhar dinheiro fácil com essas licitações.
Esse universo do comércio de
armas e suas implicações, financeiras, políticas e morais já tinha sido
abordado no ótimo O Senhor das Armas
(2005) e Cães de Guerra não tem
praticamente nada a acrescentar ao que já foi dito antes, ainda que explique de
modo didático como funciona o sistema de aquisição do governo dos EUA. Outro
problema é que diferente de outros narrativas que misturam comédia e crítica
social, como o ótimo A Grande Aposta
(2015), o filme nunca consegue realmente equilibrar a comédia e a seriedade.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Crítica - O Homem nas Trevas
Um grupo de pessoas se vê
confinada em um ambiente fechado com um predador feroz que não irá parar até
que todos estejam mortos. O predador em questão é cego, mas tem sentidos
aguçados que fazem o mais leve barulho ser uma sentença de morte. Essa é a premissa
de Alien: O Oitavo Passageiro (1979),
mas cabe perfeitamente neste O Homem nas
Trevas, substituindo o xenomorfo por um ex-militar cego.
A trama acompanha um grupo de
jovens, Rocky (Jane Levy), Alex (Dylan Minnette) e Money (Daniel Zovatto), que
vive de pequenos roubos. A sorte deles está para mudar quando eles encontram a
oportunidade do típico "assalto definitivo" ao ouvirem falar na
história de um homem cego (Stephen Lang) que mora sozinho em uma casa
localizada em um bairro decrépito e abandonado da falida Detroit. Chegando na
casa, o trio descobre que o homem cego não é tão indefeso quanto parece e
passam de algozes a vítimas quando se veem presos dentro do imóvel.

domingo, 4 de setembro de 2016
Crítica - Narcos: 2ª Temporada
A melhor coisa da primeira
temporada da série Narcos era de
longe o complexo retrato do narcotraficante Pablo Escobar feito por Wagner
Moura. Nesta temporada, Moura não apenas continua sendo o melhor de Narcos, como também é o que eleva esse
segundo ano para além do banal, já que essa temporada sofre com personagens
desinteressantes e vários problemas de ritmo. A partir deste ponto SPOILERS são
inevitáveis.
A trama começa no exato ponto no
qual a primeira terminou, com Escobar (Wagner Moura) fugindo da prisão de luxo
construída por ele mesmo chamada La Catedral. A partir de então continuamos a
acompanhar o agente Murphy (Boyd Holbrook) na caçada pelo fugitivo. As
autoridades colombianas e dos Estados Unidos, no entanto, não são os únicos no
encalço de Escobar, já que traficantes rivais da Colômbia e do México, bem como
guerrilheiros de extrema-direita, também querem vê-lo morto.
Chama a atenção a escolha do
recorte dessa temporada. Se no primeiro acompanhamos a trajetória de Escobar ao
longo de quase uma década, aqui acompanhamos o curto período de sua fuga até
sua morte (isso já estava na publicidade da série, então não é spoiler), que é
cerca de um ano. Como o traficante ficou boa parte desse tempo simplesmente
escondido e evitando holofotes, a série exibe um claro esforço para fazer os
acontecimentos "renderem" dez episódios. Assim, eventos que poderiam
rapidamente ser resolvidos em uma ou duas cenas levam episódios inteiros para
se desenrolar. Um episódio inteiro é gasto para mostrar a esposa e filhos de
Escobar tentando entrar na Alemanha e sendo recusados. Outro dá uma enorme
atenção a um dos capangas de Escobar que pode ou não estar traindo o seu
patrão. Tudo bem que nesse temos a "recompensa" da brutal emboscada
ao fim, mas ainda assim não justifica que tenhamos que passar tanto tempo com
personagens pouco importantes ou interessantes para chegar nela. A sensação é
de uma temporada truncada e lotada de filler.

sábado, 3 de setembro de 2016
Overwatch vai estar gratuito nos consoles entre 9 e 12 de setembro
A desenvolvedora Blizzard (responsável por World of Warcraft e Diablo) anunciou que Overwatch, game em primeira pessoa voltado para o multiplayer, poderá ser jogado de graça por usuários de Playstation 4 e Xbox One.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Crítica - Star Trek: Sem Fronteiras
O reboot da franquia Star Trek encabeçado
por J.J Abrams em 2009 conseguiu fazer o universo concebido por Gene
Roddenberry voltar a ser bem sucedido nos cinemas. Sua continuação, Além da Escuridão: Star Trek (2013)
manteve o sucesso, apesar de dividir os fãs. Abrams, que tinha encabeçado os
dois filmes, deixou a franquia para revitalizar outro grande ícone dos cinemas
com Star Wars: O Despertar da Força
(2015) e o comando deste Star Trek: Sem
Fronteiras caiu na mão de Justin Lin, diretor responsável por Velozes e Furiosos 6 (2013) e outros
exemplares da franquia de ação. A escolha deixou muita gente com receio de que
Lin, habituado a filmes de ação bombásticos, não seria a escolha adequada para
a um Star Trek. Felizmente o diretor
consegue manter a qualidade dos filmes anteriores e compreende o que torna esse
universo tão singular.
Na trama a tripulação da
Enterprise está no terceiro ano de sua missão de exploração das partes
desconhecidas do espaço. O aniversário de Kirk (Chris Pine) se aproxima e ele
se dá conta que agora está superando a idade que seu pai tinha e começa a
questionar seu papel na Frota Estelar, já que nesta continuidade ele se alistou
ao ser desafiado a realizar feitos semelhantes aos do pai. Os problemas começam
quando a tripulação responde um chamado de socorro em um planeta desconhecido e
a Enterprise é atacada pelas naves-enxame do misterioso Krall (Idris Elba), que
estava em busca de um antigo artefato alienígena que estava à bordo. Sem condições
de rechaçar o ataque, Kirk e seus companheiros fogem para um planeta próximo.
Sozinhos em um planeta que não consta nos mapas e sem ter como contatar a Frota
Estelar, a tripulação da Enterprise conta apenas com sua inteligência e audácia
para reverter a situação.
Labels:
Aventura,
Crítica,
Ficção Científica

Assinar:
Postagens (Atom)