Com o relativo sucesso do primeiro filme,
Tom Cruise retorna como o ex-militar Jack Reacher neste Jack Reacher: Sem Retorno, uma continuação que, assim como o
anterior, funciona como um passatempo descompromissado ainda que não ofereça nada de especial.
Na trama, Reacher (Tom Cruise)
vai a Washington D.C visitar a major Turner (Cobie Smulders), mas descobre que
ela foi presa, acusada de traição. Acreditando na inocência da amiga e que o
exército está disposto a condená-la para enterrar de vez o caso, Reacher decide
tirá-la da prisão e assim partem em uma viagem pelo país para provar sua
inocência. Ao mesmo tempo, Reacher precisa lidar com a presença de Sam (Danika
Yarosh), uma jovem que pode ser sua filha.
O filme é eficiente em criar a
impressão de que os protagonistas estão acuados e que há um perigo real sobre
eles. Isso não acontecia no primeiro, quando Reacher parecia sempre estar à
frente de seus oponentes ao ponto de nada que eles fizessem soava como uma
ameaça. Há a constante sensação de que eles estão isolados, sem ninguém para
confiar exceto uns nos outros e a única arma que possuem é a própria astúcia.
Inclusive cria situações bacanas nas quais as habilidades de Reacher em
improvisar e investigar são constantemente exploradas. Além disso os combates
refletem a natureza implacável e direta do protagonista que sempre se movimenta
para causar o máximo de dano possível em seus inimigos e são beneficiados pelo
fato de Cruise fazer a maioria de suas cenas de ação.