Na chamada "temporada de premiação", há um prêmio que ninguém deseja concorrer ou receber, o infame troféu Framboesa de Ouro, dado aos que são considerados os piores do ano. Entre os indicados mais lembrados para a premiação desse ano ficaram Zoolander 2 (que nem achamos tão ruim assim), com nove menções, e Batman vs Superman: A Origem da Justiça (que também não nos despertou toda essa raiva, embora algumas indicações sejam realmente compreensíveis), com oito indicações. Os vencedores desta "honraria" serão anunciados no dia 25 de fevereiro, um dia antes do Oscar. Alguns dos indicados ainda não estrearam no Brasil, como Beleza Oculta, mas iremos atualizar a lista com links para críticas e mais informações conforme eles cheguem nos nossos cinemas. Confiram abaixo a lista de indicados:
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Framboesa de Ouro 2017 - Lista de Indicados
Na chamada "temporada de premiação", há um prêmio que ninguém deseja concorrer ou receber, o infame troféu Framboesa de Ouro, dado aos que são considerados os piores do ano. Entre os indicados mais lembrados para a premiação desse ano ficaram Zoolander 2 (que nem achamos tão ruim assim), com nove menções, e Batman vs Superman: A Origem da Justiça (que também não nos despertou toda essa raiva, embora algumas indicações sejam realmente compreensíveis), com oito indicações. Os vencedores desta "honraria" serão anunciados no dia 25 de fevereiro, um dia antes do Oscar. Alguns dos indicados ainda não estrearam no Brasil, como Beleza Oculta, mas iremos atualizar a lista com links para críticas e mais informações conforme eles cheguem nos nossos cinemas. Confiram abaixo a lista de indicados:
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Crítica - Max Steel
Max Steel, baseado no boneco da Mattel (e que já teve uma série
animada), teve um lançamento bem
curioso nos Estados Unidos no final do ano passado. Ninguém sequer sabia da
existência do filme até um mês antes de sua estreia quando o estúdio divulgou o
primeiro trailer na internet. Como praticamente não sabia nada sobre o filme,
ninguém se empolgou e, consequentemente, pouca gente compareceu um mês depois
nos cinemas e o filme foi um grande fracasso. O que teria levado a produtora a
agir com tanto desdém em relação ao filme? Eles se deram conta de que tinham
uma bomba em mãos? Foi um filme feito "nas coxas" e de qualquer jeito
só para não perder os direitos do personagem? As duas coisas? Independente dos
motivos da displicência do estúdio para com o produto, o resultado final é tão
ruim que me pergunto como alguém achou que seria uma boa ideia fazer este
filme.
A trama acompanha o adolescente
Max (Ben Winchell) que passou a vida constantemente mudando de cidade até
retornar para sua cidade natal com a promessa de sua mãe, Molly (Maria Bello),
de que esta é a última vez. Chegando lá, percebe que muitos conhecem mais sobre
seu falecido pai do ele próprio, ao mesmo tempo em que começa a manifestar
estranhos poderes. Aos poucos, ele parece não ser capaz de conter a energia de
seu corpo até que recebe a visita do alienígena Steel (voz de Josh Brener), que
não só é capaz de absorver o excesso de energia de Max, como também pode se
fundir com ele (Max e Steel, Max Steel, sacaram?) transformando-o em um cosplayer ruim de Homem de Ferro.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Crítica - Sherlock: The Final Problem (S04E03)
Uau. Que jornada foi essa quarta
temporada de Sherlock. De um começo
trôpego em The Six Thatchers e de uma
melhora em The Lying Detective, mas
que pouco fazia para avançar o que parecia ser a trama principal da temporada,
o "retorno" de Moriarty (Andrew Scott). Com muitas perguntas ainda no
ar, este The Final Problem (uma
referência ao conto O Problema Final,
que tratava do embate final entre Holmes e Moriarty, mas a narrativa também
acena para o conto O Ritual Musgrave)
tinha uma tarefa muito difícil de amarrar tudo e ainda lidar com o gancho do
episódio anterior que mexia com o passado da família Holmes. Fiquei surpreso em
como o episódio se sai extremamente bem em juntar todas as tramas deixadas no
ar, resultando em uma excelente trama do detetive britânico.
A narrativa começa pouco depois
dos eventos em The Lying Detective,
com Holmes (Benedict Cumberbatch) e Watson (Martin Freeman) indagando à Mycroft
(Mark Gatiss) sobre a existência da misteriosa Eurus (Sian Brooke), que pode
ser irmã de Sherlock e Mycroft. Depois de revelar um pouco sobre o passado de
sua família, Mycroft leva Holmes e Watson à prisão secreta na qual sua irmã
está desde a infância, para garantir que ela nunca deixou o lugar. O que nenhum
deles esperava, é que tudo não passava de uma armadilha de Eurus, que os prende
no lugar e os transforma em seus joguetes.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Crítica - Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo à Hollywood
Os Saltimbancos Trapalhões (1981) provavelmente está entre os meus
favoritos dentre os filmes feitos pela trupe de humor liderada por Renato
Aragão. A ideia de uma nova versão do filme baseado no musical teatral escrito
por Chico Buarque, no entanto, não me despertava tanta empolgação. Felizmente
esse Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo à
Hollywood é um filme adorável e uma homenagem afetuosa do longa oitentista
no qual se baseia.
Na trama, Didi Mocó (Renato
Aragão) é um faz-tudo que trabalha no Circo Sumatra, liderado pelo sempre
irritadiço Barão (Roberto Guilherme, o eterno Sargento Pincel). O circo está à
beira da falência e o Barão decide alugar o terreno para que o prefeito da
cidade realize eventos. Didi, no entanto, está disposto a salvar o circo e com
a ajuda de Dedé (Dedé Santana) e Karina (Letícia Colin), a filha do Barão que
retornou ao circo depois de terminar a faculdade, decidem escrever um novo e
grandioso número para tirar o circo da bancarrota.
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 15 de janeiro de 2017
Crítica - Desventuras em Série: 1ª Temporada
A maioria das fábulas infantis
tem como propósito transmitir às crianças lições que serão úteis em suas vidas,
prepará-las para a vida adulta e as dificuldades que encontrarão no caminho.
Pois dificuldade é o que não falta a na história dos irmãos Beaudelaire neste Desventuras em Série, cuja "moral"
parece ser justamente a de que coisas ruins acontecem, não podemos evitá-las e
o melhor que se pode fazer é lidar com elas de acordo.
A trama segue os irmão Klaus (Louis
Hynes), Violet (Malina Weissman) e Sunny (Presley Smith com a "voz"
de Tara Strong) Baudelaire, que ficam órfãos depois que um misterioso incêndio
destrói sua casa e toma a vida de seus pais. Eles são mandados para viver com
um parente distante, o medonho Conde Olaf (Neil Patrick Harris), um aspirante a
ator não muito inteligente que vive cercado por sua trupe teatral formada por
esquisitões. O que falta em inteligência a Olaf sobra em maldade e ele está
disposto a qualquer coisa para tomar o controle da fortuna que os pais deixaram
para os irmãos Baudelaire.
Como a música de abertura e as
falas do narrador Lemony Snicket (Patrick Warburton) insistem em dizer, essa é
uma história de constante infortúnio, com os irmãos encontrando um novo apuro
ou perigo cada vez que pensam estarem seguros. Há uma sensação constante que os
irmãos correm um real perigo de vida e os eventos convencem do sofrimento
deles. Como essa é uma narrativa para crianças, a trama também traz uma leveza
e um senso de humor através de seus diálogos ágeis e tiradas sagazes, em
especial pelas explicações detalhadas de Snicket, que inclusive faz questão de
explicar e dar exemplos quando usa palavras complicadas.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Crítica - Sherlock: The Lying Detective (S04E02)
Depois de um retorno problemático
com The Six Thatchers, a quarta
temporada de Sherlock parece voltar
aos eixos e ao alto nível de qualidade que se espera da série com este tenso Thr Lying Detective.
A trama, baseada no conto O Detetive Moribundo (The Dying Detective em inglês) começa algum tempo depois
dos eventos do episódio anterior, com Sherlock (Benedict Cumberbatch) e Watson
(Martin Freeman) distantes um do outro, tendo que lidar com os eventos do
episódio anterior e perdidos em suas espirais de autodestruição. Watson tem
visões com Mary (Amanda Abbington), enquanto Holmes se entrega ao consumo de
drogas e se enterra em trabalho. Os problemas começam quando Holmes
aparentemente recebe a visita de Faith (Gina Bramhill), filha de Culverton
Smith (Toby Jones), uma poderosa personalidade da televisão. A jovem conta ao
detetive que suspeita que seu pai seja um serial
killer e assim ele inicia sua investigação. Como Sherlock está mentalmente
incapaz de lidar sozinho com um oponente tão brilhante e dissimulado, ele, ou
melhor, a Sra. Hudson (Una Stubbs), pede ajuda a Watson, apelando para o senso
de dever e correção moral do médico.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Crítica - La La Land: Cantando Estações
A música parece um tema caro ao
diretor Damien Chazelle. Ele já tinha feito um musical com temas de jazz em seu
primeiro longa, Guy and Madeline on a
Park Bench (2009), originalmente feito para ser seu trabalho de conclusão
de curso em Harvard. Seu segundo longa, o excelente Whiplash: Em Busca da Perfeição (2015), tratava da busca por um
baterista em ser o melhor e a relação abusiva/doentia que tinha com um
professor. Agora em La La Land: Cantando
Estações ele entra no universo do musical clássico hollywoodiano e não
apenas celebra seu legado, como tenta também passá-lo em revisão sob um olhar
contemporâneo (e um conhecimento quase enciclopédico sobre essa filmografia).
A trama segue a aspirante a atriz
Mia (Emma Stone) e o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) e as idas e
vindas de sua relação ao longo de um ano na cidade de Los Angeles. É uma trama
típica de musical romântico, um casal de personalidades distintas que tem algo
de importante a ensinar um para o outro, números musicais guiando as ações e
desenvolvimentos da trama, a busca pelo sonho de sucesso e reconhecimento em
sua arte, tudo está ali presente. Ao mesmo tempo que remete a tempos mais
simples, românticos e ingênuos, mas ao mesmo tempo, o filme vai dando pistas
que não é tão ingênuo e idealizado quanto parece.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Crítica - A Criada
O diretor sul-coreano Park
Chan-Wook tem apreço por histórias de vingança. Isso já tinha ficado claro em
sua "trilogia da vingança", composta por Mr. Vingança (2002), Oldboy
(2003) e Lady Vingança (2005). Depois
de tantos filmes excelentes sobre o tema, era de se imaginar que uma nova
história de vingança contada por ele fosse soar como repetitiva e sem o frescor
criativo de antes. Isso, no entanto, não acontece neste A Criada, que também conta uma história de vingança em um ambiente
de sordidez e constante exploração.
A trama começa quando a jovem
Sook-Hee (Tae-ri Kim) é abordada pelo golpista "Conde" Fujiwara
(Jung-woo Ha), um falsário que se passa por nobre japonês para se aproximar de
um rico sul-coreano que coleciona livros raros, Kouzuki (Jing-woong Jo). O
falso conde sabe que o colecionador está à beira da falência por causa de seus
gastos com sua coleção e sua única solução para se salvar financeiramente é
casar com Lady Hideko (Min-hee Kim), a sobrinha de sua falecida esposa que
tenha uma grande herança a receber. O falso conde então resolve ele mesmo
seduzir Hideko e para isso infiltra Sook-Hee na mansão para trabalhar como
criada da jovem nobre. Aos poucos, no entanto, Sook-Hee começa a se afeiçoar
por seu alvo e o que inicialmente era admiração vai dando lugar ao desejo.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Crítica - Assassin's Creed
Joguei todos os games da série
principal da franquia Assassin's Creed
(desconto aqui versões portáteis como o Liberation
e os três do selo Chronicles),
acompanhei a franquia em seus melhores momentos (Assassin's Creed 2, Brotherhood,
Black Flag) e nos seus piores (Revelations, Unity) e a possibilidade de um filme parecia uma tentativa
interessante de expandir a franquia (embora eu creia que suas narrativas, que
se estendem ao longo de anos, seriam melhor comportadas em uma série). Um elenco
de peso foi reunido, Michael Fassbender (também atuando como produtor), Marion
Cotillard, Jeremy Irons, um diretor promissor, Justin Kurzel do ótimo Macbeth: Ambição e Guerra (2015), foi
chamado. Com tanta gente boa envolvida, fica até difícil compreender como isso deu errado.
A trama acompanha Callum Lynch
(Michael Faassbender), um homem condenado à morte e prestes a ser executado por
assassinato. Após sua aparente execução, ele acorda em uma instalação da
corporação Abstergo acompanhado da cientista Sofia Rikkin, que diz precisar da
ajuda dele para localizar a Maçã do Éden, um artefato que, segundo ela, pode
eliminar a violência do mundo. Para achar o item, Callum precisa usar uma
máquina chamada Animus, que o faz reviver as memórias de antepassados que estão
contidas em seu código genético. A máquina o faz ver o passado de Aguilar
(também Fassbender), ancestral seu que viveu na época da Inquisição Espanhola,
no fim do século XV.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Crítica - Moana: Um Mar de Aventuras
Moana: Um Mar de Aventuras não é exatamente original. É uma
reprodução da tradicional "jornada do herói" (até se referem à
personagem no filme como "a escolhida") que já vimos um monte de
outras vezes, mas à despeito da natureza familiar, funciona pelos seus
personagens bem construídos e pelas canções envolventes compostas pelo atual
queridinho da Broadway, Lin-Manuel Miranda, que fez a limpa nos
prêmios Tony (o "Oscar" do teatro dos Estados Unidos) com o musical Hamilton, escrito, dirigido e
protagonizado por ele.
A trama acompanha a jovem Moana
(Auli'i Cravalho) uma garota que cresceu em uma pequena ilha e sempre sonhou em
viajar através dos oceanos. Seu pai, no entanto, tem planos diferentes para
ela, criando-a para tomar seu lugar como líder de seu povo. Sua sede de viajar
acaba sendo estimulada quando ela recebe um artefato chamado Coração de Te
Fiti, que aparentemente pertencia a uma deusa antiga, que precisa ser devolvido
ao seu devido lugar para evitar que as trevas se espalhem pelo mundo e tudo
seja controlado pelo monstro de lava Te Ka. Para tanto, ela precisa encontrar e
pedir ajuda ao semideus Maui (Dwayne "The Rock" Johnson), que
originalmente roubou a joia.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
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