Eu sou um sujeito muito ingênuo.
Imaginei que este Cinquenta Tons Mais
Escuros poderia corrigir ou ter aprendido alguma coisa com os erros do
primeiro (ao menos a franquia Crepúsculo tentava
melhorar ao longo dos filmes), poderia ter uma visão menos conservadora no modo
como trata a relação do casal protagonista, poderia fazer escolhas estéticas que
não resultassem em humor involuntário. Ledo engano. O filme é mais do mesmo,
não tendo aprendido nada com o anterior e faz questão de repetir o que já não
tinha funcionado antes.
A narrativa começa no mesmo lugar no
qual anterior parou. Anastasia Steele (Dakota Johnson) deixou o bilionário
Christian Grey (Jamie Dornan). Sem saber lidar com o abandono, Grey continua a
perseguir seu objeto de desejo e eles tentam se reaproximar. A questão é que os
traumas do passado do protagonista o impedem de se abrir para sua amada.
Basicamente tudo que já tinha
sido dito sobre Cinquenta Tons de Cinza (2015) continua
valendo aqui. Se eu fosse tão preguiçoso quanto as pessoas envolvidas nesse
filme eu poderia simplesmente copiar e colar o texto de dois anos atrás aqui,
mas diferentemente dos responsáveis pela franquia, prefiro me esforçar para
fazer meu trabalho.