Planeta dos Macacos: A Origem (2011) pegou todo mundo de surpresa.
Depois da malfadada tentativa do Tim Burton em recomeçar a famosa cinessérie em
2001 ninguém estava exatamente empolgado para uma nova tentativa de outra
versão. O filme, no entanto, acertava em suas discussões sobre preconceito e
apresentava um fascinante protagonista no símio Cesar (Andy Serkis). Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)
expandiu as ideias trazidas no anterior e carregou de nuance e tons de cinza o
embate entre homens e símios. Já este Planeta
dos Macacos: A Guerra, encerra a trilogia de modo bastante digno, ainda que
não tenha nada a dizer que os dois filmes anteriores já tenham dito.
Na trama, Cesar e os demais
símios tentam viver em paz escondidos na floresta depois dos eventos do filme
anterior, mas continuam sendo caçados por humanos. Quando uma patrulha de
soldados ataca sua vila, Cesar decide libertar os soldados inimigos capturados
como prova de sua boa vontade e desejo de trégua com os humanos. Ao invés de
trégua, os humanos realizam um ataque furtivo para assassinar César. O ataque
dá errado e ao invés de matar o líder símio, o Coronel (Woody Harrelson) mata o
filho e a esposa de César. Com raiva pelo assassinato de sua família, Cesar
parte em busca do Coronel, enquanto que ordena que o resto de seu bando
encontre um novo lar.