Não conheço os livros de Vince
Flynn sobre o agente Mitch Rapp, mas confesso que este O Assassino: O Primeiro Alvo, que adapta o personagem para os
cinemas, não me deixou com muita vontade de buscar ou conhecer mais sobre as aventuras
literárias de Rapp. Apresentado aqui como uma espécie de James Bond, Jason
Bourne ou Jack Bauer de quinta categoria, a trama que o filme tece ao redor do
personagem soa como uma mera colcha de retalhos de clichês e nem mesmo isso é
bem executado.
Mitch (Dylan O'Brien) acaba de
pedir sua namorada em casamento em uma praia da Espanha quando um grupo de
terroristas aparece e começa a atirar nas pessoas. A namorada de Mitch morre,
mas ele sobrevive. Um ano e meio depois descobrimos que ele esteve treinando e
se preparando para se infiltrar em uma célula terrorista para se vingar pela
morte da noiva. Logicamente, a CIA o estava vigiando e ele é abordado pela
agente Kennedy (Sanaa Lathan) para se juntar à agência. Ele aceita e vai
treinar sob o comando do implacável Stan Hurley (Michael Keaton), mas seu
treinamento é interrompido quando uma grande quantidade de plutônio cai nas
mãos de terroristas iranianos e Stan e Mitch são chamados para impedir a
ameaça.