Curioso para saber o que sua babá
faz depois que ele vai dormir, o garoto Cole (Judah Lewis) decide ficar
acordado. Depois de um tempo ele desce de seu quarto e encontra sua babá, Bee
(Samantha Weaving), recebendo alguns colegas na sala de sua casa. Parece uma
festinha adolescente, com direito à brincadeira do "verdade ou
desafio", mas as coisas dão uma guinada inesperada quando Bee esfaqueia um
dos colegas. A babá e os amigos na verdade estavam ali para realizar um ritual
satânico. É com essa premissa que inicia este A Babá, que podia ser um típico filme de terror, mas acaba se
voltando mais para a comédia.
O filme investe no senso de
absurdo e nas brincadeiras com as convenções de filmes de terror adolescentes
como Sexta Feira 13 ou A Hora do Pesadelo. Os personagens são
claramente caricaturas de arquétipos tradicionais como o atleta sempre sem
camisa vivido por Robbie Amell, a líder de torcida burra e fútil interpretada
por Bella Thorne ou a gótica trevosa de Hana Mae Lee. Os atores abraçam esses
estereótipos entregando atuações cheias de exagero e canastrice que servem bem
aos propósitos cômicos do filme.