Inúmeras histórias já foram
contadas sobre pessoas que cometem crimes horrendos e são devastadas pela
culpa. Do Macbeth de William
Shakespeare ao Crime e Castigo de
Dostoievski, faz tempo que a ficção se debruça sobre o tema. Este 1922, que adapta uma obra de Stephen
King, também aborda essas ideias, conseguindo ser eficiente em tratar de decadência
e culpa mesmo sem acrescentar de novo a este tipo de história.
No ano de 1922 o fazendeiro
Wilfred (Thomas Jane) descobre que sua esposa, Arlette (Molly Parker), está
disposta a vender as terras que herdou da família para poder se mudar para a
capital com o filho deles, Henry (Dylan Schmid). Wilfred é um homem rústico,
que tem orgulho de seu trabalho rural e de sua fazenda, não vendo com bons
olhos a proposta da esposa. Quando ela se mostra irredutível em sua decisão,
Wilfred decide matá-la. Depois da morte dela, no entanto, toda sorte de
tragédia começa a se abater sobre o fazendeiro e sua propriedade enquanto
visões da esposa morta começam a assombrar o fazendeiro.