Havia tanta expectativa ao redor
deste Star Wars: Os Últimos Jedi que
sinceramente tive medo que ele não teria como corresponder ao tanto que se
esperava dele. Ainda acho que O Império
Contra-Ataca (1980) é o melhor da franquia, mas este novo filme não chega a
fazer feio perto dos melhores exemplares da saga ou mesmo do excelente
anterior.
A trama começa mais ou menos no
mesmo ponto em que O Despertar da Força (2015)
nos deixou. Rey (Daisy Ridley) finalmente encontrou Luke Skywalker (Mark
Hammill) para iniciar seu treinamento Jedi. Enquanto isso a Resistência
liderada pela general Leia (Carrie Fisher) precisa usar os poucos recursos que
tem para fugir da fúria da Primeira Ordem, que avança cada vez mais pela
galáxia depois de eliminar os planetas sede da Nova República.
Falar mais seria dar spoilers e, acreditem, é melhor assistir
sabendo o mínimo possível, mas impressiona o quanto o filme se compromete com o
desenvolvimento dos personagens, em delinear seus conflitos, suas angústias,
suas falhas. Isso não apenas para novatos como Rey e Kylon Ren (Adam Driver) quanto
para veteranos como Luke, cuja imagem heroica que temos dele é posta em questão
em alguns momentos.