Quando vi as primeiras imagens
deste Viva: A Vida é uma Festa, temi
que ele acabasse sendo uma repetição do longa animado Festa no Céu (2014) pelo fato de ambos explorarem a cultura
mexicana e o modo vívido e colorido com o qual o mundo dos mortos é concebido.
Apesar de inevitáveis similaridades estéticas, esta nova animação da Pixar
consegue se sustentar muito bem com as próprias pernas e entrega um resultado
emocionante.
A narrativa é focada em Miguel
(Anthony Gonzalez), um garoto que sonha em ser músico à despeito de sua família
detestar música e desejarem que ele seja um sapateiro como o resto de seus
parentes. O garoto, no entanto, parece determinado a se tornar um músico e
decide se inscrever em um show de talentos durante o feriado do Dia dos Mortos.
Sem um violão, ele acaba roubando um da tumba do famoso músico Ernesto de la
Cruz (Benjamin Bratt), mas o ato o faz ser transportado para o mundo dos
mortos. Para voltar ao mundo dos vivos ele precisará encontrar seus parentes
falecidos que ali habitam e se reconectar com eles.