Ultimamente eu vinha sentindo que
a Marvel vinha se acomodando em repetir sua fórmula de humor e aventura sem
muito esforço, resultando em filmes que, embora não fossem necessariamente
ruins, também não eram exatamente memoráveis, arriscavam pouco e não faziam jus
ao potencial de seus personagens ou suas histórias. Este Pantera Negra não sofre desses problemas, não se contenta em apenas
reproduzir o "padrão Marvel" e o resultado é o melhor filme solo de
um personagem do estúdio desde Capitão América: O Soldado Invernal (2014).
A trama começa depois dos eventos
de Capitão América: Guerra Civil (2016),
com T'Challa (Chadwick Boseman) tendo que assumir o trono da tecnológica nação
de Wakanda depois da morte de seu pai. Em seu novo papel de rei, T'Challa
precisa decidir que rumo dar ao seu país, se usará seus vastos recursos para
ajudar o mundo, ou se continuará como um país isolado para se proteger. Além do
peso de decisões morais a serem tomadas, T'Challa também enfrenta o retorno de
erros do passado, em especial a ameaça dos vilões Ulysses Klaue (Andy Serkis) e
Erik Killmonger (Michael B. Jordan).