Duas jovens, Lisa (Mandy Moore) e
Kate (Claire Holt), decidem fazer um daqueles mergulhos dentro de uma gaiola de
metal para poder ver tubarões. Para muitos isso por si só já seria assustador,
mas quando o guincho do barco quebra e a gaiola afunda no oceano, Lisa e Kate
ficam em uma situação ainda mais tensa.
O filme acerta em construir uma
atmosfera de desespero, usando vários planos amplos para mostrar ao público a
imensidão vazia e sombria do fundo do oceano. Há um senso de perigo não só
pelos tubarões, mas também pela urgência do estoque limitado de oxigênio que
elas dispõem. O filme cria alguns momentos eficientes de tensão, como o ataque
do tubarão à gaiola logo quando elas caem ou o segmento em que Lisa se afasta
da gaiola e acaba se perdendo na escuridão do mar.
O problema é que o filme não
mantém um ritmo consistente desses momentos de tensão (com fez Águas Rasas, por exemplo) e não tem nada
com o que preencher a duração entre um instante de perigo e outro. As atrizes
Mandy Moore e Claire Holt não têm muito com o que trabalhar e exceto pelos
momentos em que suas personagens estão sob alguma ameaça mais direta, não há
muitas razões para se importar com elas.