Katie (Bella Thorne) é uma garota
que sofre de uma rara (e real) doença chamada Xeroderma Pigmentosum (ou XP) na
qual seu corpo é incapaz de processar a absorção de raios ultravioletas, o que
significa que a exposição ao sol é potencialmente fatal para ela. Ela cresce
estudando em casa tendo o pai, Jack (Rob Riggle), e observando o vizinho Charlie (Patrick Schwarzenegger, filho do Arnold) por sua janela com proteção UV. Essa
é a premissa inicial deste Sol da
Meia-Noite, adaptação hollywoodiana de um filme japonês de 2006 sobre o
mesmo tema, sendo que no Japão a incidência de XP na população é mais comum.
Como era de se imaginar, Katie
eventualmente conhece Charlie pessoalmente quando vai tocar violão à noite da
estação de trem de sua cidade. O filme segue a mesma cartilha das histórias de
amor adolescente envolvendo jovens moribundos de obras como A Culpa é das Estrelas (2014), mas sem a
mesma emoção ou charme. Segue também boa parte dos lugares comuns de filmes
adolescentes, como a quase obrigatória cena da mocinha descendo as escadas de
casa em câmera lenta toda arrumada para sua primeira festa arrancando suspiros
do pai e da melhor amiga, algo que esse tipo de película faz desde os anos
oitenta e já foi parodiado em comédias como Não
é Mais um Besteirol Americano (2001).