A primeira temporada de GLOW foi uma grata surpresa ao conseguir
equilibrar drama e comédia ao contar a história de um grupo de atrizes na
década de 80 tentando emplacar um programa televisivo sobre luta-livre
feminina. Esta segunda temporada consegue manter o nível da primeira enquanto
tenta aprofundar suas personagens e relações entre elas.
A trama começa pouco tempo depois
do fim da temporada anterior, com as lutadoras se reunindo para iniciar uma
nova temporada do seu programa enquanto enfrentam novos desafios para se
manterem no ar e exigências da emissora. Ruth (Alison Brie) tenta ajudar o mal-humorado
diretor Sam (Marc Maron) ao mesmo tempo em que tenta reparar sua complicada
relação com a colega Debbie (Betty Gilpin) que agora é uma produtora do
programa.
Com apenas dez episódios de cerca
de meia hora cada, a série alterna entre episódios mais dedicados ao arco maior
da temporada e outros mais autocontidos. Isso poderia resultar em um ritmo
inconsistente, mas cada episódio consegue trazer um desenvolvimento consistente
dos personagens ao ponto em que nenhum deles soa como filler. Na verdade, o efeito é oposto e quando cheguei aos últimos
três episódios da temporada desejei que ela durasse mais porque não estava
pronto para me despedir daquelas personagens.