Quando você entra para assistir
um filme sobre um tubarão gigante, o mínimo que se espera é algo divertido.
Este Megatubarão, no entanto, é tão
derivativo e sem personalidade que nem isso consegue oferecer.
Na trama, o especialista em
resgates submarinos Jonas Taylor (Jason Statham) tem uma missão fracassada e
credita o insucesso à presença de uma imensa criatura, mas ninguém acredita
nele. Tempos depois, um grupo de cientistas fica preso sob profundidades abissais
depois de ser atacado por um imenso tubarão pré-histórico e Jonas é chamado
para realizar o resgate.
Esse não é o tipo de filme que
vamos assistir interessados em trama ou desenvolvimento de personagem, mas Megatubarão insiste em fazer isso e
escolhe trilhar esse caminho transitando por uma coleção de lugares-comuns. Jonas
é o clichê do herói com um trauma a superar e o filme gasta uma boa parte de
sua minutagem tentando nos convencer que ele é esse indivíduo devastado pelo
trauma, apenas para abandonar essa faceta do personagem quase que completamente
quando o tubarão aparece e ele se joga diante do perigo sem pensar duas vezes
ou sem duvidar da própria capacidade.