A biografia de Henri “Papillon”
Charriere já tinha sido transformada em filme em 1973 com Papillon, estrelado por Steve McQueen e Dustin Hoffman. Agora, a
história de fuga e superação ganha uma nova versão cinematográfica, mas ela não
tem muito a dizer além do já era conhecido ou do que outros “filmes de prisão”
já fizeram.
Na trama, Henri “Papillon”
Charriere (Charlie Hunnam) é um ladrão acusado de um assassinato que não
cometeu. Ele é mandado para uma colônia penal na Guiana Francesa e lá conhece o
falsificador Louis Dega (Rami Malek), com quem acaba forjando uma amizade.
Apesar do cotidiano brutal da prisão, Henri nutre a esperança de que um dia
conseguirá fugir.
Filmes de prisão costumam ser
sobre resistência e superação dos obstáculos (físicos e metafóricos) que nos
encarceram, apresentando as possibilidades de triunfo da força de vontade. Papillon constrói a prisão como um lugar
sombrio e cinzento em oposição às exuberantes florestas que existem ao seu
redor. É um mundo sem cor, sem luz, implacável e feito para destruir o espírito
de qualquer um que ponha seus pés lá dentro.