Assim como aconteceu com o
recente Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos,
este O Que De Verdade Importa me fez
levantar a questão: até que ponto as boas intenções de um filme devem ser
levadas em conta? Até que ponto essas intenções são o suficiente para suplantar
seus defeitos? Lançado no ano passado nos Estados Unidos, toda a arrecadação da
bilheteria por lá seria revertida para uma
ONG, criada pelo falecido ator Paul Newman, que cuida de crianças com doenças
terminais (aqui no Brasil a arrecadação irá para diferentes instituições que cuidam de crianças com câncer). Uma motivação nobre, mas que no caso de O Que De Verdade Importa (assim como Teu Mundo...) os equívocos e problemas são tantos que todas as suas
boas intenções não conseguem superá-las.
A trama é centrada em Alec
(Oliver Jackson-Cohen), um engenheiro cujos negócios não estão indo bem, tem um
problema com jogos de azar, dívidas acumuladas e não sabe o que fazer na vida.
Uma oportunidade de mudança surge quando um tio rico, Raymond (Jonathan Pryce)
lhe pede para se mudar para o Canadá e ir morar em uma casa que pertence à
família há gerações. Lá Alec descobre que ele, como muitos de seus ancestrais
possui um dom de curar as pessoas e ele precisa decidir se abraça esse dom ou o
rejeita, mas a chegada de uma garota com câncer Abigail (Kaitlyn Bernard)
pedindo ajuda pode mudar a decisão de Alec.