A primeira temporada de Castlevania me pegou de surpresa ao
servir como uma competente introdução do combate entre Drácula (Graham
McTavish) e o resto da humanidade, ainda que excessivamente breve. A segunda
temporada traz o dobro de episódios e um clímax intenso para a narrativa.
Depois dos eventos da temporada
de estreia, o caçador de vampiros Trevor Belmont (Richard Armitage) se uniu ao
meio-vampiro Alucard (James Callis) e à maga Sypha (Alejandra Reynoso) para
deter Drácula. O trio parte em busca das ruínas da antiga mansão Belmont na
esperança de encontrar algo que os ajude a deter o poderoso vampiro. Ao mesmo
tempo, Drácula encontra atritos com os lordes vampiros sob seu comando, que
temem que os planos do vilão para exterminar os humanos possam levá-los a
morrer de fome.
Tal como a primeira temporada,
seria possível dizer a série tem um fluxo relativamente lento, construindo
cuidadosamente as motivações e relações entre os personagens de modo que quando
o conflito chega já estamos suficientemente envolvidos com os personagens para
nos importarmos com o que acontecer e compreendemos os riscos. Assim, a
eventual guerra contra Drácula surge menos como uma necessidade do roteiro e
mais como uma culminância das jornadas de todas aquelas pessoas.