Fui atraído para Killing Eve pela presença da atriz
Sandra Oh, famosa por viver a Christina Yang em Grey’s Anatomy, e o que encontrei foi uma competente história de
espionagem. Criada por Phoebe Waller-Bridge (que interpretou a robô L3-37 em Han Solo) a partir dos romances de Luke
Jennings protagonizados pela espiã Villanelle, a série é carregada de tensão e
suspense conforme suas duas protagonistas caçam uma à outra.
Eve Polastri (Sandra Oh) é uma
funcionária de baixo escalão da inteligência britânica. Entediada com seu cargo
burocrático, ela vê a oportunidade de participar de uma operação de espionagem
quando uma atividade de rotina a coloca diante de uma perigosa assassina russa.
Essa assassina é Villanelle (Jodie Comer), que vive uma vida de luxo por conta
de seu trabalho. Aos poucos essas duas mulheres se tornam obcecadas uma com a
outra, dando início a um tenso jogo de gata e rata.
Seria fácil transformar
Villanelle em uma sociopata genérica, mas tanto o roteiro quanto o trabalho da
atriz Jodie Comer colocam nela tantas camadas de complexidade que a tornam uma
figura magnética sempre que está em cena. A assassina tem um evidente prazer
sádico em matar suas vítimas e não parece ser afetada por essa violência ou
exibir qualquer grau de remorso.