Detetives do Prédio Azul: O Filme, que levava aos cinemas a série do canal infantil Gloob, era uma aventura simpática, ainda que
simples. Esse segundo filme não faz muito para ir além do anterior, mas
continua a apresenta uma trama leve, imaginativa e lúdica.
A narrativa continua a acompanhar o trio de detetives mirins
Sol (Letícia Braga), Bento (Anderson Lima) e Pippo (Pedro Henriques Motta).
Dessa vez o grupo precisa viajar até a Itália (daí o título do filme) para
desvendar o sumiço das crianças de seu prédio que foram sequestradas pelos
bruxos Máximo (Diogo Vilela) e Mínima (Fabiana Karla), que querem usar o canto
das crianças para atingirem a imortalidade. Na missão, o grupo de pequenos investigadores
contará com a ajuda do avô (Antonio Pedro) de Pippo.
Tal como antes, a trama continua a costurar bem a junção da
trama investigativa com elementos de fantasia e sobrenatural. Se quando eu
escrevi sobre o primeiro filme mencionei o quanto isso era tributário de
narrativas como a do Scooby Doo ou Josie e as Gatinhas (antes do reboot mais sério e sombrio em Riverdale), este segundo filme se
aproxima ainda mais dessas referências. O castelo italiano com quadros cujos
olhos se movem parece saído diretamente de um episódio do Scooby Doo e o trio de detetives agora tem uma banda na qual Sol
toca bateria usando uma tiara com orelhinhas ao melhor estilo Josie.