A entrega dos Globos de Ouro aconteceu ontem, 06 de janeiro,
apresentada pelos atores Andy Samberg e Sandra Oh. A premiação sagrou Bohemian Rhapsody, biografia do músico
Freddie Mercury, como melhor filme de drama e o ator Rami Malek venceu na
categoria de ator dramático por seu trabalho como Freddie no filme. Green Book: O Guia venceu como melhor
filme de comédia e rendeu um prêmio de ator coadjuvante para Mahershala Ali. No
campo das séries, O Assassinato de Gianni
Versace venceu em duas categorias, como melhor minissérie e em melhor ator
em minissérie para Darren Criss. Confiram aqui a lista completa de indicados com os vencedores destacados em negrito.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Vencedores do Globo de Ouro 2019
Labels:
Notícias
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Crítica – Desventuras em Série: 3ª Temporada
Quando escrevi sobre a segunda temporada de Desventuras em Série, falei sobre a
cansativa repetição da mesma estrutura ao longo de seus episódios e a esperança
de uma próxima temporada não cometer os mesmos erros. Pois bem, essa terceira e
última temporada de fato evita repetir os mesmos formatos e entrega um desfecho
digno para a saga de infortúnio dos irmãos Baudelaire.
A narrativa começa no exato ponto em que a temporada
anterior terminou, com o Conde Olaf (Neil Patrick Harris) jogando os irmãos
Baudelaire do alto de uma montanha. A partir desse ponto acompanhamos o trio de
protagonistas em sua busca para descobrir os mistérios envolvendo a sociedade
secreta que seus pais faziam parte, a localização do cobiçado açucareiro e as
tentativas de se livrar de uma vez por todas da ameaça do Conde.
Desde o primeiro episódio há uma clara sensação de que a
série caminha para o seu desfecho e busca amarrar todas as pontas soltas,
refletindo sobre os impactos da jornada sobre seus personagens. Se as duas
primeiras temporadas tinham um claro viés maniqueísta, exibindo Olaf como um
sujeito completamente maligno e irredimível, a atual o torna uma figura mais
complexa ao nos exibir o seu passado e as razões da cisão dentro da organização
secreta que ele e os pais dos Baudelaire faziam parte.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Crítica – A Vingança Perfeita
No papel A Vingança
Perfeita tinha tudo para dar certo: uma estilosa história de vingança com
um elenco cheio de intérpretes carismáticos como Margot Robbie e Simon Pegg. Na
prática, no entanto, o resultado é um filme vazio e cheio de afetações que não
levam a lugar algum.
Na trama, a assassina Bonnie (Margot Robbie) oferece seus
serviços para um misterioso chefão do crime. Para trabalhar com ele, porém, ela
precisa se mostrar superior aos seus concorrentes. Ao mesmo tempo, Bill (Simon
Pegg), um professor com uma doença terminal, vaga pela cidade enquanto
contempla a possibilidade de suicídio.
O texto se pretende a uma reflexão sobre violência, loucura,
vida e morte, cheio de citações literárias a obras como Alice no País das Maravilhas, construindo longos diálogos
verborrágicos com a certeza de que está fazendo algo digno de Quentin Tarantino
ou Guy Richie quando, na verdade, está bem longe disso. A verdade é que a
maioria dessas conversas nunca produz nenhuma reflexão ou insight sobre os temas abordados e as falas parecem mais
estruturadas para gerar frases de efeito “impactantes” ou “descoladas” do que
para produzir um argumento interessante a respeito de qualquer um dos assuntos.
Claro, Margot Robbie traz uma energia insana à sua assassina que impede que
tudo mergulhe no completo tédio, mas nem mesmo ela consegue salvar um texto tão
equivocadamente raso.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Crítica – Homem-Aranha no Aranhaverso
A ideia da Sony fazer uma animação baseada nas múltiplas
versões do Homem-Aranha parecia apenas uma estratégia caça-níqueis do estúdio
para lucrar com o personagem sem precisar ceder o controle à Marvel como em Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017).
Não esperava muita coisa, mas o que encontrei foi, talvez, o melhor filme do
aracnídeo desde Homem-Aranha 2 (2004)
do Sam Raimi.
A trama acompanha Miles Morales (Shameik Moore) que, tal
como aconteceu com Peter Parker (Chris Pine), também é mordido por uma aranha
radioativa e ganha poderes especiais. As coisas se complicam quando um colisor
de partículas usado pelo Rei do Crime (Liev Schrieber) abre um portal para
múltiplas dimensões trazendo versões do Homem-Aranha de diferentes universos.
Assim, Miles precisará trabalhar com esses outros heróis, como Peter B. Parker
(Jake Johnson), um Aranha fora de forma e em fim de carreira, a Gwen Aranha
(Hailee Steinfeld), o Homem-Aranha Noir (Nicolas Cage), Peni Parker (Kimiko Glen),
uma menina japonesa dentro de um robô aracnídeo, e o Porco-Aranha (John
Mulaney), um porco antropomórfico que também tem poderes de aranha.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Reflexões Boêmias – Melhores Filmes de 2018
É sempre importante fazer um balanço do ano que passou e
pesar as coisas boas e ruins que vivenciamos ao longo deste período. Como já
fizemos nossa lista dos piores filmes de 2018, agora é a vez de pensarmos em
quais foram os melhores filmes do ano que passou. A lista leva em conta apenas
filmes que tiveram lançamento comercial no Brasil em 2018, seja nos cinemas ou
direto para vídeo e streaming. Vamos
a eles!
Labels:
Reflexões Boêmias
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Crítica – Bumblebee
Depois de ir piorando progressivamente a cada um de seus
cinco filmes e chegando ao fundo do poço no péssimo Transformers: O Ùltimo Cavaleiro (2017), que inclusive rendeu
abaixo do esperado, deixando evidente que a franquia precisava se reinventar se
quisesse continuar relevante. Este Bumblebee
acaba sendo o exato respiro criativo que o universo precisava, tanto em
termos narrativos quanto em termos estéticos, já que o diretor Michael Bay,
responsável por todos os filmes dos Transformers até então, sai para dar lugar
a Travis Knight (que comandou a animação Kubo
e as Cordas Mágicas) e a troca traz uma notável diferença.
A trama se passa na década de oitenta e é centrada na garota
Charlie (Hailee Steinfeld). Prestes a completar dezoito anos, ela quer ganhar
um carro de aniversário, mas sua família não tem condições. Tudo muda quando
ela acha um Fusca amarelo em um ferro-velho e decide consertá-lo, descobrindo
que o veículo era um Transformer danificado que tinha caído na Terra tempos
atrás. Assim, a jovem começa a construir uma amizade com Bumblebee (voz de
Dylan O’Brien) ao mesmo tempo em que ambos ficam na mira da perigosa Decepticon
Shatter (voz de Angela Bassett), que está em busca de Bumblebee para obter a
localização dos demais Autobots.
Labels:
Ação,
Aventura,
Crítica,
Transformers
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Reflexões Boêmias – Piores Filmes de 2018
Com todo final de ano e começo de um novo chega o momento de
fazer um balanço de tudo que passou. Como de costume, decido começar minha
retrospectiva pelos piores porque, bem, melhor dar as más notícias primeiro,
então aqui vão as piores coisas que lamentavelmente assisti e foram lançadas comercialmente no Brasil em 2018.
Labels:
Reflexões Boêmias
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Crítica – O Retorno de Mary Poppins
Não imaginei que a Disney faria outro filme com a babá Mary
Poppins, afinal é notório que a escritora P.L Travers não gostou do que Walt
Disney fez com sua personagem no filme de 1964 estrelado por Julie Andrews, uma
história que também já foi contada nos cinemas em Walt nos Bastidores de Mary Poppins (2013), ainda que o filme
alivie um pouco as animosidades entre Travers e Disney. A questão é que o
estúdio conseguiu fazer um acordo com o espólio da escritora e assim chegamos a
este O Retorno de Mary Poppins.
Na trama, as crianças Banks do primeiro filme já estão
adultas. Michael (Bem Winshaw) é um pai viúvo de três crianças e está prestes a
perder a casa, enquanto Jane (Emily Mortimer) é uma líder sindical que tenta
organizar os trabalhadores durante o período de crise econômica. Assim, Mary
Poppins (Emily Blunt) mais uma vez aparece na vida dos Banks, dessa vez sendo
auxiliada por Jack (Lin-Manuel Miranda) um trabalhador que cuida das lamparinas
das ruas.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Crítica – Marvel’s Spider-Man: Comando Silver
Comando Silver é o
terceiro e último DLC para Marvel’s Spider-Man e tinha a missão de trazer um desfecho às histórias iniciadas em
O Assalto e Guerras Territoriais, encerrando todos os arcos de personagem enquanto
pavimentava os rumos para novas narrativas em uma possível (e talvez
inevitável) continuação.
A trama continua onde a expansão anterior parou, com o
gângster Cabeça de Martelo escapando depois de ser dado como morto e a capitã
Yuri Watanabe sendo afastada depois de tentar assassinar o criminoso. Agora,
Peter precisa descobrir onde o vilão se esconde ao mesmo tempo que precisa
lidar com o retorno de Silver Sable, que não está nem um pouco feliz com o fato
de Cabeça de Martelo ter roubado seu equipamento.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 23 de dezembro de 2018
Crítica – Bird Box
Uma mulher e duas crianças caminham vendadas em meio a uma
floresta tomada por um nevoeiro. A mulher alerta as crianças para não tirarem
as vendas, pois se verem as criaturas invisíveis que tomaram nosso mundo,
correm o risco de morrer. No papel a premissa de Bird Box parece risível, mas funciona melhor na prática. A questão é que a
trama se pretende a um exame da erosão da sociedade diante de um ambiente
apocalíptico e também a uma metáfora sobre a maternidade e faz as duas coisas
apenas superficialmente.
Malorie (Sandra Bullock) está grávida e tem dúvidas se
conseguirá amar e criar vínculo com a criança que irá nascer. Em meio a esses
questionamentos, o mundo é tomado por um surto de insanidade, com pessoas
enlouquecendo e se matando aparentemente sem razão alguma. Não demora a
descobrirem que a razão de tudo isso são criaturas que, quando vistas, levam a
pessoa à loucura. A trama alterna duas temporalidades, o presente no qual
Malorie viaja com duas crianças através de um rio e o passado, com ela ainda
grávida refugiada em uma casa com outros sobreviventes.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Assinar:
Postagens (Atom)