Considerando o fim iminente da parceria entre a Netflix e a
Marvel, além do fato de que todas as séries fruto dessa parceria já foram
oficialmente canceladas pela gigante do streaming,
era de se imaginar que a Netflix ia buscar outras fontes para abastecer seu
catálogo de histórias de super-heróis. Uma das escolhidas foi a graphic novel Umbrella Academy (que não
li) criada por Gerard Way e Gabriel Bá, que tem uma boa temporada de estreia.
A trama é praticamente uma versão mais pé no chão do que
aconteceria se alguém juntasse um grupo de adolescente e os treinasse para ser
super-heróis (pensem nos X-Men). Uma ocorrência extraordinária faz quarenta e
três mulheres ao redor do mundo parirem filhos mesmo sem que estivessem
grávidas. O bilionário Reginald Hargreeves (Colm Feore) reúne sete dessas
crianças e as treina para utilizar suas habilidades especiais combatendo o
crime. A equipe se revela ao público quando eles ainda são adolescentes, mas
com o tempo ela se dissolve. A equipe se reencontra anos depois quando Reginald
morre misteriosamente. Luther (Tom Hopper), o antigo líder da equipe desconfia
que ele pode ter sido assassinado e as coisas ficam ainda mais estranhas quando
Cinco (Aidan Gallagher), que tinha desaparecido anos atrás ao tentar viajar no
tempo, reaparece através de um portal, ainda com a mesma aparência de quando
sumiu.