O primeiro Cine Holliúdy (2013), produção do diretor cearense Halder Gomes, era uma comédia
falha, mas bastante simpática, que conquistava por seu carisma e sinceridade.
Essa continuação, Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral traz o mesmo
encantamento de antes, mas também uma parcela dos mesmos problemas.
Avançando alguns anos, a trama agora se passa nos anos 80 e
com a consolidação da televisão nas cidades do interior, o cinema de
Francisgleydisson (Edmilson Filho) vai à falência e ele vende o imóvel para uma
igreja evangélica liderada pelo Apóstolo (também Edmilson Filho). Falido, ele
vai com a esposa, Maria das Graças (Miriam Freeland), e o filho Francin
(Ariclenes Barroso) morar com a sogra. Uma nova ideia surge na mente dele
quando, depois de uma noite de bebedeira, vê um amigo do bar ser abduzido por
alienígenas e assim ele pensa em fazer um filme sobre o tema. Para tal, ele
pede financiamento para o prefeito Olegário (Roberto Bomtempo), que está tentando
eleger a amante, Justina (Samantha Schmutz) como sua sucessora.