Este Cópias: De Volta
à Vida se propõe a ser uma ficção científica que tenta discutir
consciência, a mente humana e a transcendência da vida, no entanto acaba
abandonando todas essas ideias lá pela metade de sua duração, preferindo ser um
suspense esquecível sem nada a dizer.
A trama acompanha Will (Keanu Reeves) um cientista que
pesquisa maneiras de transmitir a consciência de mortos para corpos robóticos,
mas cujos fracassos sucessivos tem deixado impaciente seu chefe, Jones (John
Ortiz). Um dia, durante uma viagem, ele se envolve em um acidente de carro e
toda a sua família morre. Sem aceitar a fatalidade, ele decide criar réplicas
da esposa e filhos para que eles continuem vivos.
Era de se imaginar, dado o começo do filme, que ele tentaria
passar as mentes deles para corpos robóticos, mas não, ele os clona. Isso não
faz nenhum sentido, afinal porque cargas d’água no universo desse filme a
clonagem seria considerada uma ação antiética enquanto transferir mentes para robôs
mais fortes e resistentes que qualquer humano seria aceitável? Mais que isso,
porque robôs seriam um receptáculo melhor para a mente do que um corpo orgânico
e com o mesmo DNA do sujeito original?