Eu joguei pouco os dois últimos jogos da franquia Mortal Kombat, mas me mantive
interessado na produção da desenvolvedora Netherrealm por conta do primeiro e
segundo Injustice, game de luta com
os personagens da universo DC, aos quais devo ter dedicado centenas de horas
(jogo Injustice 2 ainda hoje). A
Netherrealm tem caprichado em seus games, entregando bastante conteúdo em uma
época que games de luta lançam com poucos modos e poucos personagens, além de
exibir um evidente cuidado e capricho na construção de suas narrativas. Mortal Kombat 11 não é exceção a essa
regra e é um ótimo jogo de luta.
A trama começa pouco tempo depois dos eventos de Mortal Kombat X. Raiden foi corrompido
pelo amuleto de Shinnok e deixou a cabeça do deus ancião exposta no Submundo
como um aviso a qualquer um que tente atacar o Reino da Terra. As ações de
Raiden desagradam Kronika, a deusa do tempo, que considera que a decapitação de
Shinnok quebrou o equilíbrio entre luz e sombras no mundo. Assim, ela decide
reiniciar o tempo apagando Raiden da linha temporal, mas no processo acaba
embaralhando as linhas temporais, fazendo versões passadas e presentes de
mesmos personagens se encontrarem no presente.