A trama acompanha Audrey (Lindsay Lohan), uma jovem pianista
e escritora com uma carreira promissora pela frente. Tudo muda quando Audrey é
misteriosamente sequestrada por um serial
killer que está mutilando mulheres na cidade. Audrey é aparentemente
encontrada dias depois, caída no meio da estrada sem um braço e uma perna.
Acordando no hospital, no entanto, a garota diz não ser Audrey, mas uma stripper chamada Dakota. Como os exames
de DNA são iguais aos de Audrey e a polícia encontra contos no computador de
Audrey com uma personagem com esse nome, a polícia simplesmente supõe que
Dakota é uma personalidade alternativa criada por Audrey para lidar com o
trauma, mas Dakota vai demonstrando ser muito mais que isso.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Lixo Extraordinário – Eu Sei Quem Me Matou
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Lixo Extraordinário,
Suspense
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Crítica – Mortal Kombat 11
Eu joguei pouco os dois últimos jogos da franquia Mortal Kombat, mas me mantive
interessado na produção da desenvolvedora Netherrealm por conta do primeiro e
segundo Injustice, game de luta com
os personagens da universo DC, aos quais devo ter dedicado centenas de horas
(jogo Injustice 2 ainda hoje). A
Netherrealm tem caprichado em seus games, entregando bastante conteúdo em uma
época que games de luta lançam com poucos modos e poucos personagens, além de
exibir um evidente cuidado e capricho na construção de suas narrativas. Mortal Kombat 11 não é exceção a essa
regra e é um ótimo jogo de luta.
A trama começa pouco tempo depois dos eventos de Mortal Kombat X. Raiden foi corrompido
pelo amuleto de Shinnok e deixou a cabeça do deus ancião exposta no Submundo
como um aviso a qualquer um que tente atacar o Reino da Terra. As ações de
Raiden desagradam Kronika, a deusa do tempo, que considera que a decapitação de
Shinnok quebrou o equilíbrio entre luz e sombras no mundo. Assim, ela decide
reiniciar o tempo apagando Raiden da linha temporal, mas no processo acaba
embaralhando as linhas temporais, fazendo versões passadas e presentes de
mesmos personagens se encontrarem no presente.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Crítica – Pokémon: Detetive Pikachu
Filmes de games levam má fama e com certa razão. A maioria
dos esforços de adaptar jogos eletrônicos ao cinema normalmente rendem obras
que variam entre o morno, como Tomb Raider: A Origem (2018), e o péssimo, a exemplo de Hitman: Agente 47 (2015). Pokémon:
Detetive Pikachu se sai melhor que os demais, sendo minimamente envolvente
para valer a experiência (principalmente para quem é fã dos monstrinhos) ainda
que não seja nada extraordinário.
A narrativa é centrada em Tim (Justice Smith), um jovem que
cresceu sem se interessar em ter pokémons depois de se afastar do pai, que
trabalhava como detetive tendo um monstrinho como parceiro. Quando o pai de Tim
desaparece misteriosamente, ele vai até Ryme City, uma cidade na qual humanos e
pokémons vivem em harmonia, ao invés de usar os monstrinhos para batalhar, para
desvendar o sumiço do pai. No apartamento do pai ele encontra Pikachu (voz de
Ryan Reynolds) capaz de falar, mas que só Tim consegue entender. O monstrinho
diz ser um detetive, mas está sofrendo de amnésia e a única pista do seu
passado é o endereço do pai de Tim. Assim, Tim e o detetive Pikachu se unem
para resolver o mistério.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 7 de maio de 2019
Crítica – The Act: 1ª Temporada
A primeira vez que assisti ao documentário Mamãe Morta e Querida (2017) que contava
a história do chocante assassinato de Dee Dee Blanchard pela filha Gypsy Rose,
que todos achavam ser uma deficiente física e mental, tive certeza que
eventualmente seria adaptada para a ficção, seja como filme ou série. Assim,
foi com pouca surpresa que descobri que The
Act, série de antologia baseada em histórias de crimes reais produzida pelo
serviço de streaming Hulu, tinha
eleito a história de Gypsy para sua primeira temporada.
A trama conta a complicada relação de Dee Dee Blanchard
(Patricia Arquette) e da filha Gypsy Rose (Joey King, de Barraca do Beijo). Aparentemente com muitos
problemas de saúde desde o nascimento, Gypsy vive em uma cadeira de rodas, é
alimentada via sonda e toma uma quantidade enorme de medicamentos por dia. Aos
poucos, no entanto, a garota vai descobrindo que a mãe inventou praticamente
todos esses problemas de saúde para mantê-la sob controle e ganhar atenção e
caridade de estranhos. A temporada vai acompanhando as tensões entre mãe e
filha até o assassinato de Dee Dee.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Crítica – Cemitério Maldito
Confesso que nunca vi o primeiro Cemitério Maldito (1989). Lembro do SBT passar direto em suas
sessões noturnas quando eu era criança, mas o comercial me deixava com medo de
assistir. O tempo passou e eu me acostumei a filmes de terror, mas nunca
lembrei de retornar a Cemitério Maldito.
Assim, assisti a essa nova adaptação da história escrita por Stephen King sem
ter visto a primeira versão.
A trama acompanha a família do médico Louis (Jason Clarke),
que se muda para o interior do Maine para recomeçar a vida. Um dia, o gato de
sua filha Ellie (Jeté Laurence) é atropelado e ele leva o animal a um cemitério
de animais. Jud (John Lithgow), o vizinho da família, direciona Louis a uma
parte isolada do cemitério, direcionando o médico a enterrar o gato ali. Dias
depois, o gato reaparece na residência da família, mas aos poucos vai se
tornando evidente que o animal está muito diferente.
É, em essência, um filme sobre a dificuldade em lidar com o
luto e as maneiras com as quais o excesso de apego aos que partiram acaba
destruindo as vidas de quem ficou. A ideia é vista tanto nos flashbacks da esposa de Louis, Rachel
(Amy Seimetz), que tem dificuldade em desapegar da brutal morte da irmã doente
anos atrás, como na própria jornada de Louis.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 1 de maio de 2019
Rapsódias Revisitadas – Carnaval Atlântida
As chamadas “chanchadas” eram filmes de comédia de cunho
popular feitas no Brasil dos anos 30 aos anos 50 aproximadamente. Durante um
bom tempo foram consideradas um gênero “maldito” ou “inferior”, parte disso vinha
do discurso de cineastas do movimento do Cinema Novo que viam as chanchadas
como algo raso, alienante e vazio. Eles não estavam completamente errados, já
que muita coisa, principalmente no final dos anos 50, de fato não tinha muito a
oferecer ao espectador além de fórmulas manjadas.
Essas críticas, no entanto, impediram por muito tempo que se
percebesse o potencial expressivo de muitas das primeiras chanchadas e de
filmes comandados por realizadores como Watson Macedo, Carlos Manga ou José
Carlos Burle. Um dos filmes que melhor resume as qualidades dessas chanchadas
talvez seja Carnaval Atlântida,
lançado em 1952 e dirigido por Burle. Na época, a Atlântida, junto com a
Cinédia, era uma das maiores produtoras de cinema no Brasil daquele período. A
trajetória da produtora chegou a ser retratada no documentário Assim Era a Atlântida (1974), que ajuda
a entender esse período importante e pouco pesquisado do cinema brasileiro.
A trama de Carnaval
Atlântida é centrada na produtora comandada por Cecílio B. DeMilho (Renato
Restier), uma nome feito claramente para parodiar o produtor e diretor
hollywoodiano Cecil B. DeMille. DeMilho quer que seu próximo filme seja uma
superprodução baseada na história de Helena de Tróia e contrata um especialista
em história grega, o professor Xenofontes (Oscarito) para ajudar na tarefa. Ao
mesmo tempo, os atores do estúdio, como Augusto (Cyll Farney), Regina (Eliana
Macedo) e os dois assistentes Piro (Colé Santana) e Miro (Grande Otelo) tentam
convencer Cecílio a fazer uma comédia carnavalesca.
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Rapsódias Revisitadas
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segunda-feira, 29 de abril de 2019
Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 2ª Temporada
Eu fiquei bastante surpreso com a primeira temporada de She-Ra e as Princesas do Poder. Era uma
reinvenção competente da animação oitentista que conseguia trazer uma
inesperada camada de complexidade aos seus personagens em relação ao
maniqueísmo quadrado do produto original. Esse segundo ano segue essa mesma
abordagem de adicionar camadas aos seus heróis e vilões, mas a curta duração
impede que tenha o mesmo impacto do ano de estreia.
Com apenas sete episódios, quase metade em relação aos treze
da primeira temporada, esse segundo ano começa no ponto em que o anterior
terminou. Adora está treinando para dominar seus poderes como She-Ra, as princesas
tentam se organizar para conter o avanço de Hordak e Felina tenta encontrar um
jeito de neutralizar Adora.
Se a primeira temporada era sobre Adora (e em certa medida
as outras princesas também) descobrir o próprio poder, essa segunda é sobre
como a protagonista lida com o peso da responsabilidade de saber que ela
carrega nas costas o destino da resistência contra Hordak. Esse peso cria
inseguranças em Adora, principalmente por ela saber que a última She-Ra foi, de
alguma maneira, responsável por parte da destruição de Etéria. Assim, ela se
torna obcecada em entender o que aconteceu para evitar que os problemas do
passado voltem a se repetir.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 28 de abril de 2019
Crítica – Vingadores: Ultimato (SEM SPOILERS)
Vingadores: Ultimato tinha
a ingrata missão de encerrar um ciclo de narrativas iniciadas há mais de dez
anos, contendo inúmeros personagens e tramas. Poderia ser confuso, bagunçado ou
cansativo, mas o filme é um desfecho competente e digno a todas essas
histórias, respeitando e celebrando o próprio legado.
A trama começa no ponto em que Vingadores: Guerra Infinita (2018) terminou. Com o Capitão América
(Chris Evans), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e os demais tentando descobrir
o que fazer depois da dizimação de Thanos (Josh Brolin). Ao mesmo tempo, Tony
Stark (Robert Downey Jr.) e Nebulosa (Karen Gillan) estão à deriva no espaço
depois da batalha no planeta Titã.
Dizer mais seria dar estragar a experiência, já que é melhor
assistir sabendo o mínimo possível, mas o começo faz um eficiente trabalho em
evidenciar o peso da derrota sobre os heróis e do caos que se instaurou no
mundo após a dizimação. Todo o começo serve para dar peso e motivação para os
eventos que segue e, por mais que demore para chegar onde precisa, é necessário
para que compreendamos devidamente o que está em jogo para cada personagem.
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quinta-feira, 25 de abril de 2019
Crítica – Samantha!: 2ª Temporada
Eu fiquei bem surpreso com a primeira temporada de Samantha! O que poderia ser uma comédia
esquecível sobre uma personalidade midiática no ostracismo acabou se revelando
um competente e divertido estudo sobre o culto às celebridades e sobre uma
geração de adultos que se recusa a crescer e está constantemente apegada à
nostalgia. Essa segunda temporada não chega a dizer nada de novo, mas ao menos
aprofunda seu entendimento sobre seus personagens.
A trama começa com Samantha (Emanuelle Araújo) descobrindo
que seus antigos colegas de programa, Tico (Rodrigo Pandolfo) e Bolota
(Maurício Xavier), vão lançar um filme biográfico sobre ela chamado “Samonstra”.
Diante do que considera um ataque, Samantha tenta sabotar o filme ao mesmo
tempo em que se esforça para reconstruir sua imagem como algo além de um
símbolo nostálgico.
O tema da imaturidade volta a aparecer na ida de Samantha a
uma reunião de pais na escola dos filhos. A reunião mostra como os adultos se
mostram facilmente dispostos a abandonar as responsabilidades parentais e
delegar tudo à escola, conforme Samantha os faz ver como tudo aquilo é chato e
trabalhoso. A temática também é vista na relação de Dodói (Douglas Silva) com
sua controladora mãe (Zezeh Barbosa), que o trata como uma criança pequena.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 23 de abril de 2019
Crítica – Star Trek Discovery: 2ª Temporada
O final da primeira temporada de Star Trek Discovery prometia um encontro com a tripulação da
Enterprise. Fiquei em dúvida se inserir alguns personagens clássicos como Spock
ou o capitão Pike não poderia cair em um mero fanservice, mas felizmente a presença desses personagens é usada
para desenvolver os arcos dos protagonistas da série.
A temporada começa no ponto em que a primeira parou. A
Discovery vai resgatar a Enterprise e Michael (Sonequa Martin Green) descobre
que seu irmão adotivo Spock (Ethan Peck) está desaparecido. Como a Enterprise
está com sérios danos, o capitão Pike (Anson Mount) se integra à tripulação da
Enterprise, que está precisando de um capitão depois da morte do capitão Lorca
(Oscar Isaac) no ano de estreia. Ao longo da temporada, a tripulação da
Discovery se envolve em uma investigação de misteriosos sinais deixados por uma
entidade que eles passam a chamar de “Anjo Vermelho”.
A aparição de uma entidade aparentemente sobrenatural que
parece vagar pelo universo ajudando pessoas necessitadas coloca a série diante
de uma temática que a franquia Star Trek pouco tinha explorado até agora que a
da fé. Sim, Star Trek V: A Fronteira
Final (1989) mais ou menos explorou isso ao colocar Kirk e companhia para
encontrar o planeta de “deus”, mas o filme é pavoroso e trata toda a questão da
pior maneira possível, então vamos considerar que Discovery é a primeira tentativa séria de tentar ponderar sobre o
papel da fé em um universo tão dominado pela ciência.
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
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