Diferente de
animes como Dragon Ball Z ou Naruto, Cavaleiros do Zodíaco nunca
fez nos Estados Unidos o sucesso que fez aqui no Brasil ou em alguns países da
Europa. Essa nova adaptação do mangá de Masami Kurumada claramente mira no país
como seu alvo principal, algo evidente pela ocidentalização dos nomes da
dublagem em inglês, que troca Saori por Sienna, por exemplo. É um expediente
desnecessário, visto que outros animes não precisaram disso para serem
abraçados pelo público dos EUA e, felizmente, a dublagem brasileira manteve os
nomes originais.
A trama é
praticamente a mesma do mangá e do anime original. Jovens órfãos são enviados
para lugarea remotos do mundo para treinarem e se tornarem cavaleiros de
Athena, a deusa grega da sabedoria. Athena ressuscitou nos dias de hoje como a
jovem Saori Kido e os cavaleiros Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun precisam
defendê-la das forças do mal.
Os temas
principais de sacrifício, altruísmo e amizade continuam sendo centrais na
trama. A jornada dos quatro protagonistas é a de justamente deixarem de lado a
rivalidade e diferenças filosóficas para conseguirem lutar como uma unidade,
com a trama apresentando aos poucos as razões desses personagens irem confiando
uns nos outros. A narrativa também já vai plantando elementos que irão
justificar os combates que veremos na batalha das 12 casas, a exemplo do breve
encontro entre Ikki e Shaka de Virgem. Alguns elementos chave da narrativa, no entanto,
acabam carecendo de impacto, como a revelação de que Saori é Athena.