Estrelado por Diane Keaton, As Rainhas da Torcida é aquele tipo de “feel good movie” para assistir em uma tarde chuvosa com um pote de
sorvete. Pode não ter nada que você já não tenha visto, nem te desafiar como
audiência, mas certamente vai colocar um sorriso em seu rosto.
Na trama, Martha (Diane Keaton) se muda para um condomínio
de idosos no interior depois de ser diagnosticada com câncer. Lá ela faz
amizade com sua vizinha, Sheryl (Jacki Weaver), e em uma conversa sobre o
passado, Martha revela que quase foi líder de torcida de sua escola na
juventude. Sheryl acaba encorajando a amiga para realizar seu sonho de
juventude e juntas decidem criar um clube de líderes de torcida para as
moradoras do condomínio.
A ideia é claramente mostrar que não há idade limite para
nada na vida, que nunca é tarde para experimentar a vida ou correr atrás dos
nossos sonhos. O problema é que o texto nunca dedica muito tempo às
personagens, ao seus passados ou motivações e com isso elas acabam soando como
figuras unidimensionais. O elenco composto por nomes como Diane Keaton, Jacki
Weaver e Pam Grier é eficiente em construir a amizade entre as personagens e em
nos fazer nos importar com elas graças a seu puro carisma quanto intérpretes.