Já faz alguns anos que a Disney entrou em uma onda de
refazer em live action a grande
maioria de seus clássicos animados. Embora alguns até pudessem se beneficiar da
atualização, como Cinderela (2015) ou
Mogli: O Menino Lobo (2016), outros
como este Aladdin não precisavam
existir, já que o filme original se sustenta perfeitamente bem hoje e tem pouco
que mereça ser alterado ou melhorado.
A trama é a mesma da animação. O garoto de rua Aladdin (Mena
Massoud) se apaixona pela princesa Jasmine (Naomi Scott, a Kimberly do último
filme dos Power Rangers), mas ela só
pode se casar com um príncipe e ele não tem chance. Aladdin acaba sendo preso
pelo traiçoeiro Jafar (Marwan Kenzari), que lhe dá a chance de conseguir sua
liberdade se recuperar a lâmpada mágica da Caverna das Maravilhas. Aladdin
acaba ficando com a lâmpada e com o Gênio (Will Smith) que vive dentro dela,
usando os poderes do Gênio para tentar conquistar Jasmine.
A narrativa segue as mesmas batidas e pontos-chave do original,
contando com poucas modificações. A principal é a subtrama de Jasmine, que a
torna uma personagem com mais controle sobre o próprio destino ao mostrá-la
tentando reverter as leis machistas de Agrabah para poder se tornar sultana. Há
também uma subtrama romântica envolvendo o Gênio e uma das camareiras de
Jasmine, Dalia (Nasim Pedrad).