Produção original da Netflix, Amor em Obras é daqueles filmes que funcionam como um passatempo
ainda que não tenha nada de memorável ou particularmente singular ao ponto de
se tornar uma experiência recomendável. É para ser visto em um dia chuvoso,
quando não há nada para fazer e você já assistiu alternativas melhores.
A narrativa é protagonizada por Gabriela (Christina Milian)
uma ambiciosa garota nova-iorquina que, depois de uma decepção amorosa, acaba
entrando em um concurso para ganhar uma pousada no interior da Nova Zelândia.
Ela vence o concurso, mas ao chegar no local, descobre que a propriedade está
em péssimo estado. Com recursos financeiros limitados, ela acaba aceitando uma
sociedade com o construtor Jake (Adam Demos) e, logicamente, os dois vão se
apaixonando conforme a reforma se desenvolve.
É um enredo que lembra bastante Um Dia a Casa Cai (1986), também sobre um casal que tenta reformar
uma casa dilapidada, e outros filmes sobre personagens que se afastam da cidade
para buscar uma vida simples no interior ao reformar uma velha propriedade,
como em Sob o Sol da Toscana (2003)
ou Um Bom Ano (2005). Em resumo, não
há nada aqui que já não tenhamos visto antes.