A animação Dora a
Exploradora é famosa por seu caráter lúdico e educativo voltado a crianças
pequenas. Por conta disso, foi recebida com estranhamento a notícia de que a
animação seria adaptada para o cinema em live
action, com uma versão mais velha da protagonista e uma trama mais
aventuresca e próxima de algo como Indiana Jones. Afinal, uma personagem
voltada para um público ainda na infância conseguiria atrair um público
adolescente? Tendo assistido Dora e a
Cidade Perdida, a impressão é que o filme não sabe o que quer ser nem com
que público quer se comunicar.
A trama mostra Dora (Isabela Moner) já adolescente e tendo
que finalmente ir para a escola enquanto seus pais embarcam numa expedição para
encontrar uma antiga cidade inca que, segundo lendas, estaria repleta de ouro. Depois
de algum tempo, Dora perde o contato com os pais e acaba sendo sequestrada da
por um grupo de mercenários que estavam rastreando os pais de Dora e queriam
roubar o tesouro da cidade. Agora na selva, Dora e seus amigos precisam
encontrar os pais da protagonista e alcançar a cidade perdida antes dos vilões.