Depois da recepção dividida de Os Últimos Jedi (2017) e da apatia com o
qual Han Solo (2018) foi recebido, a
impressão é que a Disney fez este Star
Wars: A Ascensão Skywalker para dar exatamente o que fãs queriam na
esperança de que isso agradasse e tornasse o filme melhor. O resultado, no
entanto, é praticamente o inverso, um filme com cara de fanfic mal elaborada que desfaz ou ignora muito do que os dois
anteriores fizeram apenas para fazer um fanservice
desesperado por medo do fandom. Medo, como Yoda disse uma vez, é o caminho
para o lado sombrio.
Na trama, o Imperador Palpatine
(Ian McDiarmid) aparentemente retornou e posa uma ameaça para toda galáxia com
uma poderosa frota estelar. Palpatine propõe uma aliança com Kylo Ren (Adam
Driver), mas para isso Ren deve matar Rey (Daisy Ridley) a última remanescente
da Ordem Jedi. Para deter os planos do Imperador a Resistência precisa primeiro
descobrir como chegar ao planeta ancestral dos Sith, com Rey, Poe (Oscar Isaac)
e Finn (John Boyega) empreendendo uma caçada desesperada por pistas que possam
dar indicações do local.