O diretor Brendan Steere primeiro pensou na ideia deste O VelociPastor ainda quando fazia faculdade de cinema e durante o curso chegou a fazer um trailer para o filme que ainda não existia. Foi só em 2017 quando ele conseguiu um financiamento de 35 mil dólares que finalmente conseguiu transformar sua ideia em um longa-metragem e o resultado é tão tosco e exagerado que se torna muito divertido.
Na trama, Doug (Greg Cohan) é um pastor protestante que viaja para a China depois que seus pais são assassinados. Durante a viagem Doug se corta com um fóssil e ganha a habilidade de se transformar em um velociraptor. De volta aos Estados Unidos, ele se transforma pela primeira vez quando vê a prostituta Carol (Alyssa Kempinski) sendo assaltada em um parque e decide usar seus poderes para ajudar as pessoas. Sua jornada de combate ao crime, no entanto, irá colocá-lo em rota de colisão com uma gangue de ninjas traficantes de drogas.
O filme é claramente feito para ser tosco, sem sentido e exagerado, criando cenas e diálogos que não soam coerentes com qualquer conduta humana básica. Um exemplo é quando Doug conversa com um superior sobre a morte dos pais (logo depois de vê-los morrer, por sinal) e ouve como resposta a frase “é isso que pais fazem, eles morrem”. Outro momento de puro nonsense é quando Doug está na China e encontra uma mulher caída com uma flecha atravessada no peito e pergunta se ela está machucada, como se a flecha e a poça de sangue no qual a jovem está caída não fossem indicativos suficientes.