Depois do péssimo Os Bad Boys II (2003) eu não tinha
interesse em ver mais nenhum filme com esses personagens. O fato de ser uma
continuação feita quase vinte anos depois também não inspirava confiança, já
que não parecia ainda haver demanda por essa franquia. O que me fez ter um
mínimo de curiosidade em relação a este Bad
Boy Para Sempre foi saber que o diretor Michael Bay não voltaria para esse
terceiro. A ausência de Bay fez maravilhas pelos Transformers no bacana Bumblebee (2017), então imaginei que
esse daqui também pudesse se beneficiar da troca de diretores. Isso, no
entanto, não acontece, já que a dupla de diretores Adil e Bilall parece bem
preocupada em emular o estilo de Bay, ainda que o resultado não seja o desastre
que é o segundo filme, um patamar baixo a superar, convenhamos.
Na trama, a poderosa traficante
Isabel Aretas (Kate del Castillo) foge da prisão determinada a se vingar de
todos que a colocaram na cadeia e destruíram sua família. Uma dessas pessoas é
Mike (Will Smith) e quando ele é baleado, Marcus (Martin Lawrence) sai da
aposentadoria para ajudar o amigo. Não há muito mais em termos de trama e isso,
em si, não seria um problema, o que incomoda é a quantidade de furos, coisas
mal explicadas e reviravoltas que se pretendem a serem algo bombástico, mas
resultam em cenas risíveis.