A trama desse Desperados
é praticamente uma cópia de Caindo na
Estrada (2000). Aqui, Wes (Nasim Pedrad) manda uma correspondência
comprometedora para o novo namorado, Jared (Robbie Amell), que está
hospitalizado. Para evitar que ele a leia, Wes empreende uma viagem com as
amigas Brooke (Anna Camp) e Kaylie (Sarah Burns) para o México para apagar o
e-mail antes que Jared o leia.
O problema nem é repetir a trama de outro filme, mas
conduzir tudo de uma maneira extremamente previsível e não muito engraçada. É
óbvio que Wes irá descobrir que o pretendente que ela conhece no hotel, Sean
(Lamorne Morris), é mais adequado para ela do que Jared. É óbvio que Jared iria
se revelar um babaca machista (a frase dele sobre a antiga ex ser louca é um
indicativo claro).
Do mesmo modo, é óbvio que a protagonista irá aprender que
anular a própria personalidade e se comportar de modo submisso só para arranjar
homem não é saudável. Devo dizer que em pleno 2020 um filme tratar essa
descoberta da personagem como um grande revelação e momento de clareza mental,
como se estivesse nos ensinando algo inédito, soa antiquado e fora do tempo em
que vivemos. Parece mais algo pensado para o fim dos anos 90.