Na série, Nimue (Katherine Langford) é uma jovem ligada ao povo feérico (uma denominação geral para seres mágicos) que é treinada pela mãe para se tornar a próxima sacerdotisa de seu povo por conta de sua afinidade com o oculto. Nimue, no entanto, rejeita os desígnios da mãe e as habilidades que tem. Tudo muda quando paladinos vermelhos da igreja invadem sua vila e atacam os habitantes. Nimue recebe a mítica espada de seu povo das mãos de sua mãe, que a orienta a entregar o artefato para Merlin (Gustaf Skarsgard). Ao longo de sua jornada Nimue encontrará aliados como um jovem ladrão chamado Arthur (Devon Terrell).
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Crítica – Cursed: A Lenda do Lago
terça-feira, 28 de julho de 2020
Crítica – A Barraca do Beijo 2
Na trama, Elle (Joey King) está em seu último ano do ensino médio e tenta manter o relacionamento à distância com Noah (Jacob Elordi) que está na faculdade. Ao mesmo tempo em que navega pelas dificuldades de uma relação à distância, ela lida com o fato de Lee (Joel Courtney) estar namorando com Rachel (Meganne Young) e não tem mais tempo para ela. Ao mesmo tempo um novo bonitão, Marco (Taylor Zakhar Perez) chega na escola para balançar o coração de Elle.
Impressiona o quanto o filme é extenso, tem várias subtramas e ainda assim há a sensação de que muito pouco acontece. Talvez porque a maioria dessas subtramas tem pouco impacto na narrativa principal, como a do colega de Elle que está apaixonado por um outro rapaz da turma. É um arco que não se relaciona com nenhum dos outros do filme e poderia ser removido sem qualquer prejuízo para a trama. Toda a questão do concurso de dança, cujo objetivo era conseguir dinheiro para que Elle fosse para Harvard, também não tem muita relevância porque no final ela sequer decide a faculdade que vai e o concurso acaba sendo um dispositivo de roteiro para forçar uma aproximação entre ela e Marco.
Os personagens demonstram não ter aprendido nada desde o filme anterior. A amizade entre Lee e Elle continua tão tóxica, controladora e manipuladora quanto no primeiro filme. Lee continua a cobrar “lealdade” da amiga, dizendo se sentir traído quando ela pensa em ir para outra faculdade diferente da que escolheram para ir juntos e novamente coloca Elle para escolher entre Lee e Noah, o que continua a ser um conflito tão estúpido e forçado quanto no primeiro filme.
As cobranças de Lee para que Elle seja verdadeira e leal a ele são agravadas pela postura hipócrita do personagem, que ao invés de ser sincero com a amiga e com a namorada sobre a necessidade de ter espaço para ambas, prefere ficar calado e manipular as duas a se odiarem. Ao invés, por exemplo, de dizer para Elle que precisa de mais tempo sozinho com a namorada, ele finge um machucado na perna para desistir do concurso de dança e a empurra para os braços de Marco. O pior é que Elle nem fica incomodada ao saber da mentira de Lee, o que apenas reforça a natureza unilateral da relação, já que Lee sempre fica irritado e indignado toda vez que Elle faz algo que ele não quer.
O conflito na relação entre Elle e Noah soa como algo pequeno demais que poderia ser resolvido em cinco minutos de conversa, mas que dilatado em mais de duas horas fica entediante e sem sentido. O triângulo amoroso com Marco surge como mera necessidade de roteiro, cheio de conveniências de trama para aproximar os dois, com Marco nunca conseguindo ter uma personalidade própria, mais soando como um clone latino de Noah. Marco também não tem qualquer narrativa ou motivação pessoais, existindo apenas para gravitar em torno de Elle e motivar brigas entre as fãs a respeito de quem Elle deveria realmente escolher.
Assim como no primeiro filme, as tentativas de humor variam entre o constrangedor e o forçado. As interações de Elle com as meninas populares da escola, por exemplo, parecem saídas de uma cópia ruim de Meninas Malvadas (2004) e muitas situações cômicas sequer fazem sentido. Um exemplo é a cena em que Elle acidentalmente liga o sistema de som da escola enquanto começa a falar sobre como Marco é gostoso e Lee sai correndo pelo campus, se batendo e derrubando outros, para avisar a amiga. Porque Lee simplesmente não ligou para o celular de Elle? Teria sido muito mais rápido.
Para piorar, a trama sequer oferece muito senso de conclusão preferindo terminar em um gancho (ou ameaça) para um terceiro filme ao invés de simplesmente resolver o dilema apresentado para Elle nesse filme. O final também faz parecer muito fácil entrar em universidades de ponta, com a protagonista sendo aceita com uma redação cafona sobre não saber o que quer do futuro e querer aproveitar o tempo junto dos amigos. Porque alguém daria uma vaga tão disputada em Harvard ou Berkeley para uma estudante que não tem a menor ideia do que quer estudar ou de como deseja empregar o conhecimento obtido na universidade? Como tudo mais no resto da narrativa, é algo que acontece simplesmente porque o roteiro exige.
A Barraca do Beijo 2 continua
a exibir uma visão problemática e equivocada sobre amizade e relacionamentos
amorosos, piorado pela duração inchada, diálogos constrangedores e situações
forçadas.
Nota: 2/10
Conheçam os indicados ao Emmy 2020
Foram anunciados hoje, 28 de julho, os indicados à 72ª edição dos Emmy, premiação máxima da televisão dos Estados Unidos. Um dos grandes destaques foi a minissérie Watchmen, que recebeu 26 indicações. Além dela, The Marvelous Mrs. Maisel se destacou na categoria de comédia, com 30 indicações. Na categoria de série de drama houve um empate entre Succession e Ozark, ambas com 18 menções, enquanto que The Mandalorian, do streaming Disney+, levou 15 indicações.
A entrega dos prêmios deverá ser apresentada por Jimmy Kimmel e está marcada para 20 de setembro, mas por conta da pandemia do COVID-19 ainda não tem local nem formato definido, podendo inclusive acontecer de forma completamente virtual.
Confiram a lista completa de indicados abaixo:
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Crítica - Ghost of Tsushima
A narrativa acompanha o samurai Jin Sakai. Durante a invasão dos mongóis à ilha de Tsushima no Japão praticamente todos os samurais são eliminados e Jin mal sobrevive. Como o último samurai em sua ilha, cabe a ele enfrentar a ocupação mongol, mas para derrotar um inimigo tão numeroso e tão cruel, ele precisa recorrer a táticas furtivas que vão de encontro ao código de honra dos samurais. Desta maneira, Jin precisa escolher entre seu lar e sua honra.
O jogo não perde tempo em te deixar livre para explorar a ilha e chama atenção como a interface tem pouquíssima informação. Não há minimapa (é preciso entrar no menu de personagem para ver o mapa completo), bússola ou outros ícones. A saúde do personagem só aparece durante combate. Tudo isso parece feito para que possamos absorver os ambientes ao nosso redor, as florestas de bambu, os campos de flores, as fontes termais, tudo repleto de efeitos de partículas com folhas e pétalas sempre flutuando no ar.
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Crítica – Paper Mario: The Origami King
A trama e o universo
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Crítica – Boca a Boca: 1ª Temporada
quarta-feira, 22 de julho de 2020
Crítica – Encontro Fatal
terça-feira, 21 de julho de 2020
Drops – Greyhound: Na Mira do Inimigo
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Lixo Extraordinário – Os Tubarões de Copacabana
Pelo trailer Os Tubarões de Copacabana parece ser um daqueles filmes sobre amigos que se reencontram depois de um tempo afastados e passam a refletir sobre a vida, sobre o passado e pensar nos rumos que tomaram. De certa forma ele é sobre isso, mas, ao mesmo tempo, trata de tantas outras coisas que mal consegue construir uma mensagem coesa.