Após perder tudo no final da temporada anterior e ainda por cima ser baleada por Villanelle (Jodie Comer), Eve (Sandra Oh) passa a ter uma vida discreta, evitando chamar atenção para si mesma, mas não esqueceu sua obsessão com a assassina russa e continua a investigá-la, bem como a misteriosa organização por trás dela conhecida como Os Doze. No MI6 Carolyn (Fiona Shaw) também lida com as consequências da operação fracassada no final do segundo ano, tendo sido rebaixada e seus atos constantemente analisados, ela continua investigando Os Doze por conta própria. Os caminhos de Eve e Carolyn voltam a se cruzar quando o filho de Carolyn comete suicídio sob circunstâncias suspeitas, com as duas tentando descobrir o que realmente aconteceu. Já Villanelle volta a trabalhar com uma antiga mentora e tenta subir na hierarquia dos Doze.
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Crítica – Killing Eve: 3ª Temporada
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Crítica - Amor Garantido
Na trama, Susan (Rachael Leigh Cook) é uma advogada que tem um pequeno escritório na cidade de Seattle. Um dia ela é procurada por Nick (Damon Wayans Jr) que quer processar um site de encontros que garantiria aos seus usuários encontrar o amor verdadeiro em até mil encontros. Nick já está muito próximo dessa marca, mas até então não encontrou o amor.
A trama em si soa um pouco absurda e difícil de crer pelo fato de Nick ter saído com quase mil mulheres em um intervalo de quase dois anos e dele ter documentado extensivamente cada um desses encontros. Ainda assim, poderia render uma boa discussão sobre como, nesses tempos de interação em meios digitais, amor e afeto estão sendo reduzidos a um mero produto a ser comprado e vendido com o toque de um botão. O filme, no entanto, nunca constrói muito em cima desses temas e o desfecho acaba sendo incomodamente conformista e contraditório, ao mesmo tempo dizendo que não há garantias no amor, mas com os personagens se tornando garotos-propaganda do site de relacionamentos que processaram.
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Crítica – O Assassinato de Nicole Simpson
Digo tudo isso para mostrar a vocês que existem alternativas muito melhores para entender o caso do que este O Assassinato de Nicole Simpson, uma tentativa rasteira e sensacionalista de retratar os últimos dias de Nicole feita pelo diretor Daniel Farrands, que já tinha conduzido o péssimo A Maldição de Sharon Tate (2019), também sobre um assassinato real e igualmente apelativo e raso.
A trama acompanha os últimos dias de Nicole Brown Simpson (Mena Suvari) antes de ser assassinada. Vemos a relação dela com as amigas Faye (Taryn Manning) e Kris (Agnes Bruckner), ao mesmo tempo em que acompanhamos a presença e ameaças constantes de O.J (Gene Freeman) a Nicole. O filme também mostra Nicole tendo um caso com um pintor que reformava a casa dela, Glen (Nick Stahl) e usa isso para tentar reescrever a história e dizer que Nicole talvez tenha sido morta por Glen Rogers (e não por O.J), o “Casanova Killer” um serial killer real que estava em atividade em Los Angeles na época. Deixando em dúvida quem teria sido o real assassino ou se O.J e Glen colaboraram na morte (algo do qual não há qualquer prova).
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Crítica – Quase Uma Rockstar
A narrativa é centrada em Amber (Auli’i Cravalho, a voz da Moana), uma jovem que está terminando o ensino médio e está prestes a entrar em uma prestigiosa faculdade de música, a mesma que fora frequentada por seu falecido pai. Amber é ativa em sua comunidade, ajudando a escola a conseguir verba para seus programas de artes, trabalhando em um abrigo para idosos e sendo voluntária para ensinar gratuitamente inglês para imigrantes. Apesar da boa vontade e de ajudar muita gente, ela própria está em uma situação precária. Amber e a mãe, Becky (Justina Machado, de One Day At a Time), estão sem teto e dormem escondidas em um dos ônibus da escola de Amber.
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Crítica – Control: AWE
A trama da expansão leva Jesse ao Setor de Investigação, uma nova área da Casa Antiga. Depois de receber mensagens telepáticas de Alan Wake, Jesse descobre que o Dr Emil Hartman (que aparece nos games do Alan Wake) está vagando pelos corredores do Setor como uma aberração gigantesca e deformada. Cabe a Jesse conter a ameaça antes que ela fique livre para vagar pela Casa Antiga.
O Setor de Investigação traz a mesma estética de arquitetura brutalista dos ambientes da campanha principal que contribuem para um sentimento de claustrofobia, opressão e estranheza, no entanto não tem nada de muito diferente do que vimos antes durante a campanha, não tendo exatamente uma identidade própria, como as cavernas e espaços abertos de Fundação, o DLC anterior.
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
Cobra Kai e os problemas da nostalgia
A nostalgia, o olhar para o passado, eram reduzidos a produtos de consumo por engodos como O Rei Leão (2019) ou Jogador Nº 1 (2018), que desfiam coisas das quais gostamos na infância diante dos nossos olhos com nenhum outro objetivo além de nos fazer lembrar de nossa juventude, sem ter nada a dizer sobre isso. Temporadas recentes de South Park até fizeram piada com essa tendência nostálgica com as Member Berries, frutas que fazem as pessoas reviver as memórias de infância e que colocam quem come em uma espécie de torpor nostálgico.
Como South Park bem aponta, essa tendência consiste de um passadismo alienante, feito para nos manter dóceis consumindo em silêncio, gratos por podermos esquecer os problemas do mundo por algumas horas e lembrarmos de uma época em que éramos mais ingênuos e felizes. Imaginei que Cobra Kai fosse ser mais um nessa onda de revival oitentista, mas estava enganado. Cobra Kai é a antítese de todo esse movimento da indústria e vê esse apego a uma nostalgia acrítica não como um refúgio, mas como algo que impede as pessoas de amadurecerem. Posteriormente, o longa animado A Vida Moderna de Rocko: Volta ao Lar (2019) também adotaria uma postura crítica diante da atual onda nostálgica.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Crítica – Tammy: Fora de Controle
Na trama, Tammy (Melissa McCarthy) perde o emprego em uma rede de fast food e chega em casa para descobrir que o marido a está traindo com a vizinha. Ela decide sair de casa e embarca em uma viagem com Pearl (Susan Sarandon), sua avó alcoolátra.
Poderia ser uma história sobre essas duas mulheres em seus pontos mais baixos se reconectando e ajudando uma a outra a se reerguer, mas o texto nunca dá espaço para desenvolver de maneira consistente as relaçôes ou personalidades de ambas. Sabemos muito pouco sobre elas ou o tipo de relação que tem para nos importarmos com o que acontece ou estabelecermos qualquer conexão.
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Rapsódias Revisitadas – Capcom vs SNK 2
Dos três, CvS 2 acaba sendo o melhor por conta da variedade de personagens e mecânicas e é dele que vamos falar aqui. Apesar de originalmente lançado para Playstation 2 e outros consoles da mesma geração, ele também ficou disponível no Playstation 3 na linha de clássicos do PS2 (que eram basicamente jogos de PS2 emulados no PS3). Explico isso porque a versão que usei para escrever esse texto foi justamente a de PS3, que não tem o componente online da versão de PS2.
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Crítica – Acordar Negro (Black Wake)
A trama é centrada em Luiza (Nana Gouvea), uma psicóloga chamada pelo governo dos Estados Unidos para tentar entender uma série de mortes misteriosas que vem acontecendo em partes diferentes do país. Seus colegas parecem não entender o que está acontecendo, mas ela demonstra certeza que as respostas estão nas estranhas anotações encontradas com um mendigo que estava envolvido com uma das primeiras vítimas.
A história é toda contada com uma estrutura de found footage, como se fosse vídeos de segurança da instalação governamental em que Luiza trabalha ou vídeos amadores feitos pelas pessoas na rua que encontraram os infectados. O problema é que o filme conduz toda essa trama da maneira mais entediante possível. Praticamente não há dramaturgia, tudo é narrado ao invés de mostrado para nós, já que boa parte das cenas do filme são vídeos gravados por Luiza para explicar as provas que coletou.
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Crítica – Pathfinder: Kingmaker Definitive Edition
Como ele se sai? Bem, não muito diferente da versão de PC. A trama, a abertura, o escopo do mundo, o senso de exploração e descoberta, bem como a amplitude da customização de personagens continuam sendo o ponto alto da experiência e fazem do jogo um título que precisa ser conferido por fãs do gênero. O fato de vir com todo conteúdo pós lançamento da versão de PC ajuda a dar mais opções, como novas raças, classes de personagem e histórias.