Responsável por tornar o ator Jacob Latimore conhecido, esse
Sleight, lançado em 2016, é um
daqueles pequenos filmes que contorna suas limitações orçamentárias com
inventividade e sentimento, nos conquistando a despeito de seus problemas. É
uma trama relativamente simples, que não chega a ter nada de grandes novidades,
mas cuja construção, mesmo que nem sempre acerte, consegue entregar uma
construção satisfatória para vários elementos que vai apresentando aos poucos
ao longo da história.
Bo (Jacob Latimore) é um jovem mágico de rua que tenta
aperfeiçoar um novo truque envolvendo ímãs para dar a impressão de telecinese.
Ele mora sozinho com a irmã, Tina (Storm Reid) depois da morte dos pais e para
se sustentar, acaba trabalhando para o traficante Angelo (Dulé Hill). Aos
poucos, Bo vai sendo arrastado por Angelo para o lado mais violento do trabalho
e começa a pensar em alternativas para se sustentar. O jovem mágico também
conhece Holly (Seychelle Gabriel), por quem se apaixona e inicia um
relacionamento.
As primeiras cenas demonstram o talento do protagonista com
mágica e também criam uma aura de mistério acerca do estranho dispositivo de
que Bo tem em seu braço e o que ele pretende com aquilo. Aos poucos a trama vai
nos dando informações sobre o que é aquilo e o que ele pretende com um
experimento tão arriscado. Quando finalmente o vemos colocar a estranha
engenhoca em ação no clímax, tudo é bastante empolgante, já que o acompanhamos
em tentar fazer aquilo funcionar ao longo de todo filme.