Na trama, o durão agente JJ (Dave Bautista) é colocado para vigiar a família de um criminoso internacional que está foragido. JJ, no entanto, acaba se aproximando da garota Sophie (Chloe Coleman) e da mãe dela, Kate (Parisa Fitz-Henley) e daí tudo transcorre sem surpresas. É óbvio que na aproximação de JJ e Sophie um aprenderá com o outro, JJ se torna menos bruto e com mais traquejo social, Sophie aprende a ter mais confiança em si mesma.
Bautista dá ao seu agente uma vulnerabilidade por baixo de sua fachada dura, enquanto que Coleman demonstra uma inesperada sabedoria sem exatamente cair nos clichês de criança precoce genérica. Apesar da química, a relação dos dois é prejudicada pelo roteiro, no qual a aproximação de JJ da família de Sophie se dá muito por chantagens emocionais e manipulações da menina para forçar uma aproximação entre JJ e a mãe dela. Essa “operação cupido” da garota deveria ser adorável, mas da maneira como é construída soa mais ardilosa e manipulativa do que fofa.