A série se pretende como uma antologia e a primeira temporada conta três histórias que acontecem em uma mesma mansão em épocas diferentes. A primeira história se passa na década de 60, com Beth Ann (Ginnifer Goodwin) sendo uma esposa dedicada que descobre uma traição do marido, Rob (Sam Jaeger). A segunda história se passa nos anos 80 e acompanha Simone (Lucy Liu), que descobre que o marido, Karl (Jack Davenport), é gay. Frustrada, Simone começa a ter um caso com um jovem da vizinhança, Tommy (Leo Howard). Já a terceira história se passa nos dias atuais sendo centrada no casal Taylor (Kirby Howell-Baptiste) e Eli (Reid Scott), que vivem um casamento aberto. A dinâmica deles muda depois que Taylor leva para casa uma de suas amantes, Jade (Alexandra Daddario), depois de Jade ser ameaçada por um ex-namorado violento.
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Crítica – Por Que as Mulheres Matam
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
Rapsódias Revisitadas – Batman: A Máscara do Fantasma
Na trama, uma misteriosa figura chamada de Fantasma está matando os líderes da máfia de Gotham City. Muitos acham que o Batman é o responsável pelas mortes, mas o homem-morcego começa a investigar os crimes para deter o culpado e provar a própria inocência. Ao mesmo tempo, Andrea Beaumont, uma antiga namorada de Bruce Wayne, retorna a Gotham City, despertando em Bruce sentimentos que ele nem lembrava que tinha.
Impressiona como a narrativa consegue condensar em pouco mais de oitenta minutos os elementos principais do Batman e suas múltiplas facetas de maneira bastante consistente. Vemos o aspecto detetivesco do herói, suas habilidades de combate, o modo como ele instila medo nos criminosos, a fachada de playboy irresponsável para que ninguém desconfie dele, tudo está presente.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Lixo Extraordinário – Killer Workout
A trama começa com uma mulher entrando em uma câmera de bronzeamento artificial até que algo dá errado e ela é queimada viva. Imaginamos que essa é a primeira vítima do assassino, mas a cena será importante para uma reviravolta futura. Corta para a academia pertencente a Rhonda (Marcia Karr), um negócio em crescimento graças às aulas de aeróbica, cujos membros começam a ser mortos por um assassino misterioso.
Considerando a curta duração da fita, com cerca de oitenta minutos, chama a atenção da quantidade de imagens de mulheres praticando aeróbica e poses sugestivas, com pernas abertas ou bunda para cima, ou closes de traseiros e seios balançando que o filme insere e que provavelmente compõem um pouco mais de dez por cento de sua minutagem. São imagens que não tem qualquer propósito além de expor os corpos das figurantes ou apenas encher a duração do filme para que ele conseguisse chegar ao tamanho de um longa metragem. Na verdade, fica a impressão de que esse deveria ser um pornô, mas tiraram toda nudez explícita e deixaram só as cenas da “história”.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Crítica – O Mundo Sombrio de Sabrina: 4ª Temporada
A trama começa no ponto em que a terceira parou, com Sabrina (Kiernan Shipka) se dividindo em duas para aproveitar o melhor dos dois mundos, com a Sabrina Spellman ficando em Greendale e indo para o colégio enquanto Sabrina Morningstar fica no inferno governando ao lado do pai, Lúcifer (Luke Cook). Enquanto isso, o Padre Blackwood (Richard Coyle) libera os Horrores Sobrenaturais, criaturas ancestrais de grande poder, trazendo uma nova ameaça a Greendale.
A ideia de duas Sabrinas poderia render um bom estudo de personagem para entender como ela precisa existir nesses dois mundo para ser quem é e se restringir a um deles a faria sentir incompleta. O início da temporada até toca nesses temas, com ela inventando uma assombração na escola só para que tenha uma ameaça para combater ao lado dos amigos. Conforme a temporada progride, no entanto, essas questões são deixadas de lado e a própria versão infernal de Sabrina acaba aparecendo muito pouco.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
Crítica – Amor em Little Italy
A trama acompanha o casal Leo (Hayden Christensen) e Nikki (Emma Roberts). Os dois se conhecem desde a infância quando os pais de ambos tinham uma pizzaria juntos. Décadas depois, Nikki retorna ao antigo bairro para passar alguns dias com os pais antes de partir para um emprego na Inglaterra e reencontra Leo, trazendo de volta sentimentos que ela pensava ter superado.
Christensen e Roberts se esforçam para tentar trazer alguma química ao casal, mas não conseguem superar o fato de que não há qualquer drama, tensão ou conflito entre eles. Já nas primeiras cenas o filme nos informa que eles tinham algo um pelo outro desde a infância e a rivalidade entre as famílias, que seria o principal elemento de conflito, não repercute em quase nada na trama do casal, fazendo pouca diferença. Só no final que a questão da disputa familiar se torna um fator, mas é resolvido tão rápido que não tem muito impacto.
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
Crítica – Zona de Combate
Na trama, depois que o piloto de drones Harp (Damson Idris) contraria ordens e realiza ações que causam a morte de dois soldados aliados, ele é enviado diretamente para a zona de guerra para entender o que as tropas em solo passam e aprender que as consequências da guerra são mais severas do que aparecem nos monitores. Chegando lá ele é colocado para trabalhar com o androide Leo (Anthony Mackie) que está na caça por um perigoso traficante de armas Koval (Pilou Asbaek).
A ambientação no futuro nunca se justifica plenamente, já que a mensagem principal da trama, de que a guerra é ruim e desumanizante, poderia ser transmitida tranquilamente sem esse artíficio. Leo poderia simplesmente ser um soldado que se rebela contra as ordens de seus superiores por achá-las imorais que não faria diferença alguma. A impressão é que a questão do futuro só foi inserida para permitir algumas cenas de ação mais grandiloquentes com Leo enfrentando vários inimigos sozinhos.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Crítica – Duas Por Uma
A trama gira em torno de Candy (Drew Barrymore), uma atriz de comédia cuja carreira está afundando graças ao seu vício em drogas e seu péssimo temperamento. Paula (também Barrymore) é a substituta de Candy, ficando no set para que a equipe de filmagem ajuste luz, enquadramento ou façam as tomadas em que Candy não precisa falar ou mostrar o rosto. Com a decadência de Candy, Paula teme ficar sem trabalho e resolve ajudar Candy a reerguer a carreira se passando por ela.
Auxiliada por uma maquiagem que torna Paula levemente diferente da aparência normal de Barrymore, ainda que próxima o bastante para parecer com ela (cheguei a ficar em dúvida se ela era interpretada pela própria Drew), a atriz em ótima em fazer Candy e Paula soarem como pessoas completamente diferentes. Não só a voz é um pouco distinta, mas os maneirismos, linguagem corporal e outros elementos convencem de que estamos diante de pessoas diferentes.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Crítica – Pose: 2ª Temporada
Na trama desse segundo ano, Blanca (MJ Rodriguez), tenta seguir seu sonho de abrir seu próprio salão como manicure. A protagonista também estimula Damon (Ryan Jamaal Swain) a investir em sua carreira de dançarino, bem como Angel (Indya Moore) a perseguir seu sonho de ser modelo. Blanca também lida com o agravamento de sua saúde por conta do HIV, algo que também acontece com Pray Tell (Billy Porter).
Ao falar sobre o fenômeno pop que foi a canção Vogue de Madonna e como ela levou ao mainstream elementos da cultura LGBTQI que eram relegados ao underground, a série fala também sobre como a indústria cultural muitas vezes se apropriam de determinadas práticas, mas promovem um relativo apagamento daqueles que originam essa cultura. Por mais que os personagens comemorem a visibilidade que a canção trouxe para eles, o cotidiano de preconceito e exclusão permanece. Isso fica evidente no arco de Angel, no qual apesar do talento e beleza, ela acaba sendo excluída do meio da moda quando descobrem o fato dela ser trans.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Crítica – A Assistente
Na trama, Jane (Julia Garner), trabalha como assistente pessoal de um produtor de cinema. Ela tem poucos meses nesse emprego, mas vê nele uma oportunidade de crescer na carreira profissional. Aos poucos, no entanto, ela começa a perceber condutas suspeitas de seu chefe, principalmente no modo como ele trata algumas das atrizes, modelos e funcionárias que passam por lá. Toda vez que pensa em falar alguma coisa sobre o que presencia, é imediatamente hostilizada pelos colegas ou superiores, que a lembram de como o chefe pode abrir portas para ela e ir contra ele é jogar a carreira fora.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Crítica – Bill e Ted: Encare a Música
Na trama, contrariando o fim do segundo filme, Bill (Alex Winter) e Ted (Keanu Reeves), não conseguiram criar a música que iria unir o mundo. Mais de vinte anos depois, a dupla continua tentando compor a fatídica música, mas a fama deles já praticamente se esvaiu. Tudo muda com a chegada de Kelly (Kristen Schaal), vinda do futuro. Filha de Rufus (o finado George Carlin), Kelly avisa que se eles não conseguirem fazer a música nas próximas horas, todo o tempo, espaço e realidade irá entrar em colapso. Assim, Bill e Ted viajam pelo multiverso para conseguir a tão esperada música.