Depois dos eventos da quinta temporada, Annalise (Viola Davis) está em uma clínica de reabilitação para resolver seus vícios e reconstruir a vida. Enquanto isso, Frank (Charlie Weber), Bonnie (Liza Weil) e os demais tentam desvendar o sumiço de Laurel (Karla Souza) e do filho dela, tentando entender quais foram as razões de seu desaparecimento.
Como falei em críticas sobre temporadas anteriores, a série ficou refém do próprio formato, com a estrutura de flashfowards em cada episódio tentando criar uma pista do que virá ao mesmo tempo em que tenta desviar a atenção do espectador torna-se extremamente previsível. Assim que vemos o enterro de Annalise no final do primeiro episódio já dá para prever que ela não morrerá como decorrência da investigação da conspiração que tenta incriminá-la. Do mesmo modo, quando um dos flashfowards mostra Michaela (Aja Naomi King), sabemos que ela não vai ser a culpada. Desta maneira, ao invés de gerar intriga ou suspense os flashfowards se tornam um exercício de paciência, uma tentativa de distração que já não funciona mais porque entendemos muito bem como funciona e a série não faz qualquer esforço para subverter isso.