Depois de uma missão na Síria na qual sua tropa encontrou e matou criminosos russos, o soldado John Kelly (Michael B. Jordan) retorna para casa para ficar com a esposa, grávida do primeiro filho do casal. Kelly e os demais membros de sua tropa, no entanto, se tornam alvo de operativos russos, que invadem a casa do protagonista e matam sua família. Apesar de baleado Kelly consegue sobreviver e ver o rosto de um dos agressores. Recuperado, Kelly decide ir atrás dos culpados, contando com a ajuda de sua antiga comandante, Greer (Jodi Turner-Smith, do ótimo e pouco visto Queen and Slim), que lhe dá os nomes dos possíveis envolvidos.
Em termos de narrativa não há nada aqui que já não tenhamos visto antes e ainda por cima reproduz alguns lugares comuns antiquados que não deveriam ter mais espaço em narrativas. Um exemplo é o velho clichê da esposa que não tem qualquer outro propósito na trama a não ser morrer para servir de motivação para as ações de um protagonista masculino, o velho tropo das “mulheres em geladeiras” que reduz personagens femininas a um mero adereço na jornada do homem. Claro, a trama apresenta personagens em posições de poder como a oficial Greer, mas isso não cobre o fato de que a esposa do protagonista existe apenas para ser assassinada.