O documentário é centrado nos testemunhos de ex-lideranças da Exodus, uma das principais entidades que promoviam a terapia de conversão. Esses antigos líderes eram supostos “curados” que se tornaram porta-vozes da entidade, mas com o tempo viram que apenas estavam se submetendo (e submetendo outros) a tortura psicológica.
A narrativa faz um panorama histórico desses tipos de tratamento, mostrando como esses métodos iniciaram no final da década de 1970, surfando na onda de pânico que havia no período por conta do alastramento da AIDS. Aproveitando o medo de membros da comunidade LGBTQIA+ em se contaminarem com a doença, alguns grupos religiosos começaram a “vender” tratamentos baseados em oração e estudos da bíblia que prometiam fazer as pessoas mudarem e muita gente, com medo da AIDS, embarcou. Com o tempo essas entidades ganharam força e poder político, inclusive junto a legisladores e passaram a fazer lobby para bloquear leis de direitos civis para a população LGBTQIA+.