A trama é protagonizada pelo advogado da marinha Daniel Kaffee (Tom Cruise), inteligente, mas inexperiente no tribunal e mais disposto a fazer acordos do que ir a julgamento, Kaffee parece escolhido a dedo para encerrar o mais rápido possível o processo de dois soldados acusados de matar um colega de farda na base de Guantánamo em Cuba. A tenente Joanne Calloway (Demi Moore), que lidera a corregedoria das forças armadas, desconfia que a ação não foi dos dois soldados, mas dos superiores da base e pressiona Kaffee a investigar mais a fundo, principalmente por conta da conduta autoritária do coronel Jessep (Jack Nicholson), o responsável pela base.
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Rapsódias Revisitadas – Questão de Honra
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Drops – Como Hackear Seu Chefe
O texto é criativo em criar situações absurdas, como João fazendo shows eróticos imitando Silvio Santos para pagar um hacker ou Victor delirando sob efeito dos gases tóxicos de dedetização. Também tem algumas boas sacadas em relação ao trabalho remoto, como funcionários usando apps de mensagem para falar mal do chefe durante uma reunião remota, pessoas esquecendo o microfone desligado na hora de falar ou aquele colega que não sabe muito de tecnologia e é sempre pego fazendo ou falando coisas inapropriadas (toda a participação de Nuno Leal Maia é impagável).
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
Crítica – Grande Tubarão Branco
Na trama, o casal Charlie (Aaron Jakubenko) e Kaz (Katrina Bowden) trabalham levando turistas em ilhas próximas via hidroavião ao lado do funcionário Benny (Te Kohe Tuhaka). Um dia, eles levam o casal japonês Jo (Tim Kano) e Michelle (Kimie Tsukakoshi) para uma praia remota. Lá, o avião é atacado por um grande tubarão e acaba afundando, agora os cinco estão à deriva em um bote salva-vidas sem recursos ou rastreador e precisam sobreviver.
Alguns filmes conseguiram muito bem construir narrativas tensas ao redor da premissa de estar no meio do mar cercado por um (ou mais de um) tubarão, como Águas Rasas (2016), mas Grande Tubarão Branco faz isso pessimamente. Charlie e Kaz até convencem como um casal que está há muito tempo junto, mas todo o resto de personagens varia entre o inexpressivo e o caricato, com Benny e Jo sempre descambando para um exagero patético.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Crítica – Sex Education: 3ª Temporada
Depois os eventos da temporada anterior, Moordale ficou marcada como “a escola do sexo”, em virtude disso, a escola recebe uma nova diretora, Hope (Jemima Kirke), que é pressionada pelo comitê gestor para reverter a imagem da instituição. Ao mesmo tempo, os aluno retornam às aulas com novidades depois das férias. Otis (Asa Butterfield) está envolvido com Ruby (Mimi Keene), a menina mais popular do colégio. Enquanto isso, Eric (Ncuti Gatwa) segue com Adam (Connor Swindells), Maeve (Emma Mackey) se aproxima de Isaac (George Robinson) sem saber que ele apagou uma importante mensagem de Otis e Jean (Gillian Anderson) resolve contar a Jakob (Mikael Persbrandt) que está grávida.
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Crítica – Good Girls: 4ª Temporada
A narrativa segue onde o ano anterior parou, com Beth (Christina Hendricks) mais uma vez na mira de agentes federais. Pressionada, ela faz um acordo para entregar Rio (Manny Montana) e quem quer que esteja acima dele, mas Rio também pressiona Beth com provas contra ela. Assim, Beth precisa manobrar entre Rio e os federais para salvar a si mesma, a família, Annie (Mae Whitman) e Ruby (Retta).
O principal problema continua a ser a inconsistência das personagens. Beth é extremamente ardilosa, capaz enganar Rio e os federais, isto é até o roteiro decidir que ela não é e colocá-la para agir como uma completa imbecil. Isso fica evidente quando ela vai na casa de Rio com uma escuta e ao desconfiar que Rio sabe que ela está gravando tudo, ela tenta se livrar da escuta. Apesar de entrar no banheiro, ela não pensa em dar descarga no dispositivo ou mesmo enfiá-lo no fundo de uma lixeira, mas tenta esconder o aparelho atrás de uma pilha de livros onde qualquer um, mesmo acidentalmente conseguiria encontrar. O mesmo acontece com o plano dela de juntar dinheiro e fugir para outro estado. Ora, Dean (Matthew Lillard) está em liberdade condicional e é monitorado pelo governo, quanto tempo ela acha que conseguiria fugir com quatro crianças e um marido procurado? É um plano ingênuo e insustentável a longo prazo.
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Drops – Amizade de Férias
O problema é que lá pela metade da projeção, a trama decide abandonar o cenário de férias para focar no casamento de Marcus com Emily e as tentativas de Marcus em impressionar o sogro que não o acha digno de Emily. Assim, a narrativa meio que vira um Entrando Numa Fria (2000) genérico, já que o sogro nunca tem um motivo minimamente construído para detestar Marcus e o casal Ron e Kyla acaba relegado a um elemento de caos nessa tentativa de Marcus em impressionar o sogro.
A trama se desenvolve cheia de inconsistências, com os sogros de Marcus adorando o jeito inconveniente de Ron e Kyla em um instante, apenas para se chocarem com a conduta absurda deles em outro, como se eles mudassem de atitude e personalidade a cada cena por pura exigência de roteiro. Considerando que o roteiro tem seis pessoas creditadas nele, é possível que essas inconsistências venham do alto número de mãos interferindo no texto e as coisas acabam desconjuntadas.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Crítica – The Voyeurs
A trama acompanha o casal Pippa (Sydney Sweeney) e Thomas (Justice Smith), que se muda para um novo apartamento e começa a observar a rotina do casal no apartamento da frente, Seb (Ben Hardy) e Julia (Natasha Liu Bordizzo). Com o tempo, Pippa e Thomas ficam cada vez mais envolvidos com a rotina do outro casal, principalmente quando descobrem os segredos e traições que guardam um do outro.
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
Crítica – Doutor Gama
A trama acompanha a história real de Luiz Gama (Cesar Mello), advogado negro que trabalhava para libertar escravos. A narrativa o segue desde a infância, quando foi injustamente vendido como escravo apesar de ter nascido livre, até a idade adulta quando decide defender um jovem escravo acusado de matar o seu senhor.
Cesar Mello consegue trazer uma personalidade magnética e um discurso apaixonado para Gama, tornando crível a capacidade do advogado em argumentar e convencer brancos donos de fazenda da chaga que era a escravidão e da injustiça que isso representa ao povo negro. Nesse sentido, o filme acerta em mostrar as injustiças e sofrimento aos quais os escravos são submetidos, sem reduzir isso a um espetáculo de violência e miséria. Do mesmo modo, acerta em mostrar Gama como um sujeito autônomo, capaz de cuidar de si mesmo sem precisar ser constantemente resgatado por brancos, algo muito comum nas narrativas sobre superação de preconceitos no Brasil.
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Crítica – Kate
Na trama, Kate (Mary Elizabeth Winstead) é uma assassina que está em missão no Japão para matar os líderes de uma grande família da yakuza. Esta seria sua última missão, mas quando está prestes a matar seu último alvo Kate passa mal e descobre que foi envenenada com um isótopo radioativo. Agora Kate decide buscar vingança contra aqueles que praticamente a condenaram a morte, correndo contra o tempo antes que morra pela contaminação radioativa.
Kate é o arquétipo da assassina que adquire consciência e resolve questionar as ordens, se engajando em uma jornada de reparação pelo sangue derramado. Do mesmo modo, a trama é uma jornada de vingança bem batida e até mesmo a reviravolta ao final que envolve o mentor de Kate, Varrick (Woody Harrelson), é relativamente previsível. Ainda assim, Winstead é competente em trazer o arrependimento de Kate, o desespero pela morte iminente e a raiva que move sua vingança. A atriz também consegue construir um laço sincero com a garota Ani (Miku Patricia Martineau), filha de um alto membro da yakuza e que fica sob a proteção de Kate. Assim, mesmo com a dinâmica manjada da assassina durona e a criança espevitada, a relação das duas tem personalidade o bastante para envolver.
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Crítica – Quanto Vale?
A narrativa é protagonizada por Ken (Michael Keaton), um advogado especialista em processos de danos que é nomeado pelo governo dos Estados Unidos para negociar as indenizações as serem pagas por conta do 11 de setembro. Lidando com inúmeros casos, com diferentes histórias e circunstâncias, Ken precisa definir os critérios da indenização. De início ele cria uma fórmula geral para calcular os rendimentos de todos, mas uma das lideranças das famílias, Charles Wolf (Stanley Tucci), chama atenção de que a fórmula não atende as necessidades específicas de cada um.