Em um dado momento deste G.I Joe Origens: Snake Eyes a personagem
Baronesa (Ursula Corberó, a Tokio de La
Casa de Papel) diz “foda-se isso”
e vai embora para nunca mais voltar. É uma reação apropriada para qualquer um
que pense em assistir uma produção tão sem graça que falha nos elementos mais
básicos de um filme de ação mesmo quando tem um elenco com talentosos artistas
marciais.
A narrativa conta o passado de
Snake Eyes (Henry Golding), que viu o pai ser assassinado quando era criança e
passou a vida em busca de vingança. Ele recebe uma oportunidade de descobrir o
passado quando o misterioso Kenta (Takehiro Hira) promete revelar a identidade
do assassino se Snake conseguir se infiltrar no misterioso clã ninja Arashikage
e roubar uma valiosa joia deles. Para tal, Snake deve se aproximar e obter a
lealdade de Tommy (Andrew Koji), o atual herdeiro do clã.
Enquanto personagem, o principal
atrativo de Snake Eyes sempre foi a aura de mistério ao redor dele, já que
nunca víamos seu rosto nem ouvíamos sua voz por conta do voto de silêncio que
ele tinha feito. Assim, contar a origem do personagem não é necessariamente uma
boa ideia por desfazer aquilo que o tornava interessante. Claro, uma história
bem contada poderia dar ainda mais impacto ao porquê de tanto mistério, mas não
é o caso aqui.