Adaptando seu curta-metragem de mesmo nome, Seligman conta a história de Danielle (Rachel Sennott), uma jovem universitária judia que vai com os pais ao funeral de um conhecido distante. No funeral ela precisa lidar com os comentários de parentes que pouco vê e que questionam sua aparência e escolhas profissionais, além da ex-namorada de juventude Maya (Molly Gordon), com quem é sempre comparada, sendo que Maya está se saindo melhor profissionalmente. As coisas se complicam, no entanto, quando ela vê Max (Danny Deferrari), seu “sugar daddy” chegando ao evento.
Toda a trama se passa durante esse funeral e a narrativa consegue manter as coisas em movimento e interessantes apesar de confinada a esse único espaço. Na verdade, a limitação espacial serve para ampliar o senso de aprisionamento de Danielle, que se sente confinada naquele lugar com um monte de gente que parece existir apenas para lhe mostrar o quanto ela é incapaz e inadequada.