Na trama, a viajante interdimensional America Chavez (Xochitl Gomez) chega ao nosso universo, sendo encontrada pelo Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) que tenta protegê-la dos poderosos seres que a perseguem. Para entender o poder de viajar entre universos possuído por America, o Doutor Estranho recorre à ajuda de Wanda (Elizabeth Olsen), mas a Feiticeira Escarlate tem seus próprios planos para a garota.
Colocar Stephen Strange para viajar pelo multiverso é uma ótima desculpa para que Raimi exercite sua capacidade de introduzir criaturas bizarras, visuais psicodélicos e momentos de horror que só não são mais impactantes pela baixa classificação indicativa do filme. Ainda assim, encontrei sustos que não esperava em uma produção voltada para o publico mais novo. A condução de Raimi consegue criar cenas bem singulares, como o segmento em que um Estranho zumbi comanda um exército de espíritos sombrios e que não soaria deslocado em um filme da franquia Evil Dead. Do mesmo modo, a ação usa de maneira criativa as diversas habilidades de heróis e inimigos, seja na luta contra Gargantos em Nova Iorque, seja no modo como America usa seus portais para lutar ou na batalha que envolve os Illuminati, a ação sempre tem algo inesperado a nos oferecer.